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Campanha mobiliza integrantes do Judiciário a “reconstruir”, por meio de imagens, prédio do TJCE atingido por incêndio

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São quase 35 anos de história. Em novembro de 1986, era inaugurada a nova sede do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), no Centro Administrativo do Cambeba, deixando para trás o antigo endereço no sobrado da rua Barão do Rio Branco. Desde então, o prédio foi palco de diversos momentos marcantes, entre eles, a posse da primeira presidente mulher (desembargadora Águeda Passos), a visita de ministros e de representantes de outros países, a inauguração do Memorial do Poder Judiciário e o julgamento de autoridades, além das mudanças tecnológicas advindas com a virtualização dos processos.

Como forma de preservar a memória do lugar, que sofreu um incêndio no último dia 6 de setembro e teve parte das instalações comprometidas pelo fogo, o Judiciário cearense lança a campanha “Registros da Nossa História”, com o intuito de resgatar imagens do prédio do TJCE, sob o olhar de quem construiu essa história: servidores e servidoras, magistrados e magistradas, colaboradores e colaboradoras da ativa e aposentados.

O material (fotos ou vídeos) pode ser encaminhado até a próxima sexta-feira (1º/10), para o e-mail: marketing@tjce.jus.br. A intenção é formar uma memória coletiva e afetiva, mostrando as pessoas em seus locais de trabalho e os momentos vividos no prédio, para deixar esse legado aos novos servidores e estagiários.

As imagens serão veiculadas nas redes sociais do TJCE ao longo do próximo mês e ficarão guardadas na galeria dos portais interno e externo. A ação também se insere nas comemorações pelo Dia do Servidor, celebrado em 28 de outubro, que terá como slogan “O Judiciário somos nós!”

PEDIDO DA PRESIDENTE
No último dia 16, em encontro da presidente do TJCE, desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, com os colaboradores que atuavam no prédio, a magistrada pediu colaboração para a campanha. “Esse material será compilado e vai ajudar a contar a história da nossa instituição. Pedimos que repassem, pois cada registro é muito precioso para nós”, afirmou.

A presidente também ressaltou que obras de valor inestimável não foram perdidas com o incêndio e que o principal patrimônio do Judiciário eram seus colaboradores. “Algumas relíquias aqui no Tribunal foram preservadas. Refiro-me ao nosso Memorial do Poder Judiciário. A capela Nossa Senhora de Fátima, essa também se encontra preservada, e isso para nós é um alento. A história do Judiciário não se reserva ao prédio, à instituição. Ela é formada também de pessoas, que aqui vêm construindo sua história.”