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Mês da Sustentabilidade: Palestra sobre “Coleta Seletiva” conscientiza magistradas(os) e servidoras(es) para um futuro sustentável

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“Eu faço toda a coleta seletiva em casa. Papelão, vidro, tudo separado. Junto tampinhas e lacres para doação. Porque eu adoro a natureza. Penso no futuro dos meus filhos, no futuro do meio ambiente. Isso já vem comigo desde quando eu nasci. É uma coisa de amor à natureza.” As palavras da coordenadora de orientação e padronização da Corregedoria-Geral da Justiça do Ceará, Vládia Bringel, não soam como discurso. Elas brotam da vivência, da prática diária, de quem caminha com os olhos atentos ao chão que pisa e ao planeta que sonha deixar melhor. Vládia fala como quem planta árvores invisíveis — aquelas que só os filhos colherão sombra um dia.

Foi com esse espírito, o de cuidado, compromisso e educação ambiental, que a Corregedoria-Geral da Justiça do Ceará abriu sua programação do “Mês da Sustentabilidade”, em sintonia com o Junho Verde e com as diretrizes do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário.

A desembargadora Marlúcia de Araújo Bezerra, corregedora-geral, reforçou que o mundo precisa se voltar para essa pauta.“Mesmo ações pequenas e individuais podem ter impactos significativos. A ideia é que a união de esforços transforme o coletivo. A colaboração de cada um de nós pode gerar grandes resultados na busca por soluções para os graves problemas ambientais que enfrentamos”, destacou.

E foi com esse olhar transformador que a Corregedoria recebeu, nesta semana, a presidente da Associação dos Agentes Ambientais Rosa Virgínia, Musamara Mendes Pereira, para uma palestra sobre “Coleta Seletiva”. O evento integrou a segunda semana da programação e levou servidoras(es) e colaboradoras(es) a refletirem sobre seus hábitos e escolhas diárias.

 

Público sentado presente no auditório
Público aplaude a palestrante, que destaca: “Tudo começa pela consciência. Saber o que é lixo, o que é reciclável…”

 

Musamara trouxe dados, exemplos e, principalmente, realidade. “Falar de coleta seletiva é falar do primeiro passo para dar destino correto aos resíduos que produzimos todos os dias. É também falar sobre renda, trabalho digno para catadores e, claro, sobre cuidar do planeta”, afirmou.
Ela reforçou a importância da educação ambiental como ferramenta de transformação: “Tudo começa pela consciência. Saber o que é lixo, o que é reciclável, o que pode ser reaproveitado. Pensar no que consumimos e no que descartamos. Porque consumir é um ato político e ambiental também.”

Durante a apresentação, a palestrante explicou que Fortaleza conta com 16 associações de catadores que recolhem, triam e redirecionam materiais recicláveis à indústria, além de ecopontos espalhados pela cidade. “Existem meios para ser um bom cidadão e cuidar da nossa casa comum, que é o planeta Terra”, pontuou.

 

VANTAGENS

 

A coleta seletiva não é apenas um gesto mecânico: é um pacto com o futuro. Separar resíduos não é apenas separar papel, vidro e plástico. É separar consciência da indiferença. É somar pequenos gestos para multiplicar grandes mudanças. Ela reduz a poluição do solo, da água e do ar, contribui para a economia de recursos naturais, como árvores e minerais, gera empregos e renda para trabalhadores da reciclagem, diminui custos de produção com o uso de materiais reciclados, promove a conscientização ambiental e fortalece a saúde pública ao evitar a proliferação de vetores de doenças. Além disso, estimula a adoção de atitudes conscientes no consumo.

 

SAIBA MAIS

 

A iniciativa é parte do projeto “Mês da Sustentabilidade na Corregedoria-Geral da Justiça do Ceará”, promovido em parceria com o Núcleo Socioambiental e a Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). O objetivo é reforçar o compromisso do Judiciário com a preservação do meio ambiente e a adoção de boas práticas no cotidiano de trabalho.

 

várias pessoas posando para foto ao final do evento
A palestra foi promovida pela Corregedoria-Geral da Justiça e fez parte da programação do Mês da Sustentabilidade

 

Durante o mês de junho, diversas ações estão programadas, como o incentivo ao uso de copos reutilizáveis e canecas pessoais, a distribuição de materiais informativos sobre separação de resíduos secos e úmidos, a instalação de lixeiras específicas em áreas comuns, e a campanha de arrecadação de tampinhas plásticas e lacres de alumínio para doação. A iniciativa envolverá todos os setores da Corregedoria, com uma competição saudável para estimular a participação dos colaboradores. Ao final do mês, o setor que arrecadar o maior volume de materiais receberá um prêmio surpresa.

Na primeira semana (02 a 06/06), a programação contou com o lançamento oficial e a palestra “Reconexão com a Natureza”, ministrada pela jornalista ambiental Maristela Crispim, além do plantio e distribuição de mudas. A segunda semana (09 a 13/06) marca o aprofundamento nas práticas de reciclagem, com destaque para a palestra sobre coleta seletiva. As semanas seguintes trarão novas ações de engajamento e incentivo ao consumo consciente.

Mais que um conjunto de ações, o Mês da Sustentabilidade é um convite à reflexão. Porque cada embalagem descartada com responsabilidade, cada material reaproveitado, cada atitude consciente é, antes de tudo, um gesto de amor. Amor à natureza. Amor ao próximo. Amor às futuras gerações.

Agenda2030