O Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e cidadania realizou, nessa quarta-feira (27/05), mais uma edição da Oficina Pais e Filhos. O encontro tem como objetivo auxiliar as famílias a enfrentarem o rompimento conjugal de forma harmoniosa e equilibrada.

A oficina acontece duas vezes a cada mês, e é destinada a casais que tenham filhos e estejam envolvidos em ações de divórcio, disputas pela guarda dos filhos, agressões, entre outros conflitos familiares.

A responsável pelo treinamento das facilitadoras e pela coordenação das oficinas é a psicóloga Gleiciane Vam Dam. Segundo ela, os grupos são divididos em quatro, sendo dois deles com os adultos, um com as crianças entre 6 a 8 anos e um com adolescentes de 12 a 17 anos.

“Os pais têm que entender que a família não acaba depois da separação. São as relações que mudam. E a convivência entre eles tem que ser a melhor possível para o bom desenvolvimento dos filhos”, diz Gleiciane.

A auxiliar administrativa Joana Célia de Freitas, mãe de um filho e divorciada há um ano e meio, aprovou o encontro. “Achei muito bom. Aqui nós aprendemos a não envolver nossos filhos nas nossas divergências. Tem que haver respeito entre o casal”, disse.

Idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Oficina de Pais e Filhos está sendo realizada em vários estados do País. Por meio do projeto, são distribuídas também cartilhas educativas aos pais e filhos adolescentes. Com linguagem simples e didática, o material traz esclarecimentos sobre os aspectos psicológicos, sociais e jurídicos do divórcio.