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Uma nova página no Judiciário cearense

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Leia o artigo do presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, desembargador Abelardo Benevides Moraes, publicado, na edição desta segunda-feira (13/02), no jornal O Povo.

A força de uma instituição pública, nas democracias modernas, reside nos valores e princípios que a inspiraram, porque resistem à ação do tempo. A vida é fugaz para o indivíduo, mas para as instituições, tem a longevidade da própria sociedade. No Poder Judiciário, os ideais da Justiça como fonte e paz social e o propósito de servir indistintamente à sociedade são suas pedras angulares.

Tais premissas guiam o Tribunal de Justiça do Ceará em seus 149 anos de existência, completados no último dia três de fevereiro, com a valorosa contribuição dos magistrados, servidores e colaboradores que, com seus conhecimentos e experiências, se sucedem em gerações e asseguram a prestação jurisdicional necessária a cada época.

Começamos uma nova página no Judiciário cearense, que tenho a honra de comandar, por generosa designação dos desembargadores da Corte. Um capítulo que se insere num extenso livro de realizações escritas por gestões anteriores, com o desafio de manter a excelência de suas linhas. Para isso, contamos com um planejamento de longo prazo, um roteiro que, acrescido de novos olhares e estilos, pode ser ajustado em busca de aprimoramento das nossas atividades. Com trabalho e zelo, tudo sempre pode melhorar.

Para esse fim, precisamos manter o relacionamento respeitoso com magistrados e servidores, de modo que se sintam partícipes fundamentais para o todo. Da mesma forma, buscamos sempre o convívio harmonioso e independente com o Legislativo e o Executivo, importantes parceiros em muitos projetos de interesse social para os cearenses. Por fim, ressaltamos a nossa amizade pelas demais instituições, incluindo a imprensa, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a advocacia, que atuam na vigilância e na promoção das boas práticas para o serviço público.

As primeiras ações desta gestão, decididas a partir dos estudos realizados durante o período de transição, já indicam o norte que seguiremos: foco na produtividade, melhoria de condições de trabalho e valorização das pessoas, ensejando maior qualidade e celeridade da prestação jurisdicional.

Servir, e servir bem, com atenção, humildade, altruísmo, sobriedade, temperação, transparência e impessoalidade. Esse deve ser um exercício diário para que o Poder Judiciário, como um todo, continue a se afirmar como um verdadeiro instrumento de transformação social.