Conteúdo da Notícia

Presidente do TJCE se reúne com 38 juízes para tratar sobre rotinas de trabalho

Ouvir: Presidente do TJCE se reúne com 38 juízes para tratar sobre rotinas de trabalho

A chefe do Judiciário cearense, desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, esteve reunida, na tarde desta quarta-feira (17/03), com juízes das Varas da Fazenda Pública, Execuções Ficais, Sucessões, Registros Públicos, Infância e Juventude e Recuperação de Empresas da Capital.

O encontro virtual contou com 38 magistrados, além dos juízes auxiliares da Presidência, Ricardo Alexandre, Joriza Magalhães Pinheiro e Emílio de Medeiros Viana; a diretora do Fórum Clóvis Beviláqua, juíza Ana Cristina Esmeraldo, também participou. O objetivo foi conversar com os juízes, ouvir as demandas e propor ações em busca do melhor atendimento à população.

“Há um ano deixamos nossa Instituição logo na primeira onda da pandemia. Atualmente, ainda estamos em situação difícil, mas temos que enfrentá-la de uma forma firme e forte. O nosso Tribunal se preparou para este momento, pois tivemos que acelerar muitas demandas para que hoje pudéssemos trabalhar em home office”, reconheceu a desembargadora.

A presidente falou brevemente sobre sua trajetória profissional e deixou palavras de motivação. “Foram tempos de muito aprendizado ao longo desses 34 anos de magistratura. Espero continuar contando com o apoio de todos vocês. Acredito que, quando temos um propósito, quando abraçamos uma causa, o resultado é satisfatório. Vejo em cada um de vocês esse entusiasmo. Somos referência, exemplo, faróis para a sociedade e para a nossa equipe”, disse.

A desembargadora contou aos juízes a respeito das reuniões que tem participado com representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), falou sobre o Programa Justiça 4.0, que tem como foco a inteligência artificial e a automação do Judiciário.

Lembrou sobre a importância dessa evolução para o melhor atendimento à população, destacou o trabalho das gestões passadas do Judiciário do Ceará e disse que pretende dar continuidade às boas práticas. Ressaltou ainda o papel social do magistrado como um profissional sensível, acolhedor, que sabe entender a situação do outro. “O tempo passa rápido e cada um está construindo a sua história. Vale a pena lutar. As dificuldades existem em todas as áreas de atuação. Um médico é possível escolher, um magistrado, não. Sei das dificuldades de cada um, mas é preciso derrubar muros e construir pontes”.

O encontro continuará ocorrendo ao longo das próximas seis semanas com magistrados de diferentes áreas de atuação, sempre às quartas-feiras, às 17h.