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Novo desembargador lembra a família e destaca a vocação para o desempenho da magistratura

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O juiz Antônio Pádua Silva é o novo desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). A solenidade de posse ocorreu na tarde desta sexta-feira (31/05), durante sessão conduzida pelo presidente da Corte, desembargador Washington Araújo.
O magistrado, que era titular da 5ª Vara de Execuções Fiscais de Fortaleza, iniciou o seu discurso agradecendo aos pais, Clodomir Silva Lima e Francisca Tilde Silva. Ao fazer referência ao pai, in memoriam, lembrou do “homem simples, com nível de instrução que não ultrapassou o curso primário, mas de boa índole e de um caráter extraordinariamente bom”.
Ao falar sobre a mãe, elogiou a luta dela para criar os filhos sozinha com “serenidade que mantém até hoje, no auge dos seus noventa anos bem vividos no seio da família. Sempre foi e, com as bênçãos de Deus, será por muitos anos ainda o nosso porto seguro”.
Em seguida, destacou sua trajetória na magistratura, iniciado em 1987 na Comarca de Aracoiaba, onde permaneceu até 1996, quando, após responder por outras comarcas do Interior, foi promovido para Fortaleza e assumiu a 5ª Vara de Execuções Fiscais e de Crimes contra a Ordem Tributária.
O magistrado também agradeceu aos parentes, os servidores com os quais trabalhou, de colegas magistrados, advogados e membros do Ministério Público do Ceará ao longo de quase 32 anos de serviços dedicados do Judiciário estadual.
VOCAÇÃO PARA MAGISTRATURA
“Diante de especial evento, ouso a trazer para nossas reflexões o conceito de vocação, do latim, vocare, ou chamado, necessária ao desempenho das funções da nobre carreira da magistratura, por vezes extremamente exaustiva, não apenas diante de sua sublime importância, como em razão da desmedida responsabilidade que a envolve. E é justamente esta tendência, ou inclinação natural para determinadas aptidões, que possui o dom de transformar o árduo labor em pura satisfação no exercício de tantas atribuições”, disse.

O desembargador Antônio Pádua reconheceu que o momento não se trata de uma vitória pessoal, “mas sim a renovação de um elevado compromisso que firmei desde meu ingresso no Judiciário Cearense e que restará fortalecido a cada dia de trabalho desempenhado, sempre em prol da sociedade e em absoluta observância das Leis e da Justiça, repito, com o fito de servir aos jurisdicionados de forma correta e com completa imparcialidade”.
Lembrou o papel do magistrado no exercício da judicatura, a relevância da imparcialidade como fundamental para o devido processo legal e a função do Poder Judiciário em impor limites ao arbítrio, conter violências e reprimir a injustiça do preconceito.
Ao final, destacou que “é com imensa alegria que tenho a honra e o privilégio de compartilhar essa emoção e este momento tão singular com familiares e amigos, notadamente os de luta, explanando exatamente como me sinto: com o coração aberto e a consciência tranquila para prosseguir, do mesmo modo que venho caminhando.”
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