O Mutirão Carcerário no Ceará quer criar uma cultura de atenção permanente à situação dos presos no Estado. Como parte deste compromisso, a coordenação do projeto realizou, na manhã desta sexta-feira (23/10), uma visita com os 32 estagiários que estão atuando no Mutirão ao Presídio Feminino Auri Moura Costa e à Casa de Privação Provisória de Liberdade (CPPL) José Jucá Neto, ambas em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza.
Os estudantes tiveram a oportunidade de ver o funcionamento do sistema de detenção do Estado, a estrutura das penitenciárias e aspectos do andamento dos processos de cada um dos detentos.
A visita foi acompanhada pelo juiz estadual César Morel Alcântara, que está atuando no Mutirão; pelo defensor público José Lino Fonteles; pelo promotor de Justiça Sílvio Lúcio, da Vara de Execuções Criminais do Fórum Clóvis Beviláqua; pela servidora Roberlene Rodrigues; e pela auditora da Corregedoria Geral da Justiça, Cláudia Nadir de Andrade, representando a coordenação do projeto.
Roberlene Rodrigues explicou que, desde o início do mutirão, os próprios estagiários cobraram a visita aos presídios. “Havia uma expectativa muito grande porque a maioria dos estudantes nunca tinha ido a um presídio. Então o Mutirão está prestando mais esse serviço ao Estado do Ceará”, disse, ao elogiar a iniciativa do Tribunal de Justiça do Ceará de ceder os estagiários para atuarem no projeto.
Uma das estagiárias, a estudante de Direito Marcela Holanda, considera importante a visita que fez nesta manhã porque teve oportunidade de conhecer, na prática, o que já acompanha na análise processual rotineira.