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Mantida prisão de integrante de grupo que usou fardas escolares em roubo a clínica e baleou PM

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Francisco Rogemberg Arruda Firmino teve negado seu pedido de revogação de prisão preventiva. Ele é acusado de participar de assalto a uma clínica que resultou no ferimento, por bala, de um policial militar. A decisão, do juiz Ireylande Prudente Saraiva, titular da 18ª Vara Criminal de Fortaleza, foi publicada no Diário da Justiça dessa quinta-feira (25/05).
“Sobre o pleito de liberdade, não existe mudança fática que possa desmotivar o decreto cautelar, subsistindo os motivos da aplicação da lei penal e da garantia da ordem pública. De outra feita, consoante já devidamente explicitado no decreto extremo, a garantia da ordem pública é verificada através da repercussão do crime na comunidade local, inclusive, com reflexos na imprensa escrita e televisiva”, explicou o magistrado.
Segundo os processos (nº 0023859-10.2017.8.06.0001 e 0127991-21.2017.8.06.0001), no último dia 24 de abril, três homens e um adolescente, vestidos com uniformes de estudantes, invadiram uma clínica no bairro Messejana, em Fortaleza, e realizaram um assalto. Durante a ação, um policial militar que estava no local (de folga) reagiu e foi baleado. O grupo levou o celular do agente e, na fuga, roubou a motocicleta de outra vítima. O policial foi internado no hospital Instituto José Frota (IJF).
Rogemberg e os outros dois acusados foram presos em flagrante, mas o adolescente consegui escapar. Com eles, foi apreendido um revólver calibre 38. O crime foi filmado por câmeras do estabelecimento, o que permitiu identificar os suspeitos. Rogemberg e outro acusado confessaram o crime.