O juiz Antônio Cristiano de Carvalho Magalhães, titular da Comarca de Uruburetama (a 127 km de Fortaleza), negou pedido de revogação da prisão do representante comercial Antônio Carlos Marcelino. Ele é acusado de arrombar caixa eletrônico do Banco do Brasil.

Conforme os autos, no dia 20 de julho de 2012, o comerciante arrombou o equipamento e fugiu. Posteriormente, foi identificado por meio do sistema de segurança da agência e teve a ordem de prisão decretada.

Antônio Carlos Marcelino foi preso, em flagrante, no mês de abril deste ano, no momento em que violava caixa de agência em Redenção, distante 52 da Capital. Em depoimento, negou o arrobamento em Uruburetama. A defesa ingressou com pedido de revogação da prisão (nº 4259-93-2013.8.06.0178), defendendo ausência de motivação para a custódio cautelar.

Ao julgar o caso, o magistrado negou o pedido. Para o juiz, estão presentes os requisitos necessários para a segregação. “A manutenção da prisão cautelar do requerente [acusado], com fundamento na ordem pública, reveste-se de suficiente legalidade, legitimidade e necessidade quando dos autos se extrai que a prisão não se baseia apenas na gravidade em tese dos delitos, mas amparada, ainda, no modo de agir, nas condutas empregadas e na necessidade de coibir a reiteração dos delitos”.

A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico dessa segunda-feira (13/05).