O juiz Luiz Bessa Neto, titular da 1ª Vara de Execução Penal de Fortaleza, revogou o benefício de prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica do réu Adriano Almeida Lima. Ele responde pelo crime de roubo, em regime semiaberto, e foi flagrado traficando drogas em sua residência.

Para o magistrado, o interno não soube aproveitar a oportunidade dada. A monitorização eletrônica é uma criação da inteligência jurisprudencial e visa não contemporizar omissões de qualquer natureza, mas, sobretudo, adequar o modo de se efetivar o princípio da dignidade do homem encarcerado”, disse.

No último dia 5, Adriano Almeida foi preso em flagrante por policiais civis quando traficava drogas dentro de casa, no bairro Dias Macêdo, em Fortaleza. No local foram encontrados 120g de crack, bicarbonato de sódio, dois cadernos de anotações e R$ 118.

O réu compareceu a audiência na 1ª Vara de Execução Penal, nessa terça-feira (12/05), durante a qual foi determinada a revogação da prisão domiciliar e a regressão do regime semiaberto para fechado. “Reconheço a falta grave consubstanciada ao cometimento de novo delito, regrido o regime de pena do interno Adriano Almeida Lima para o fechado. Desconstituo, consequentemente, a prisão domiciliar, concluiu o magistrado.