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Soldado é julgado por matar sargento

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Polícia Pág. 18 27.11.2009
A pistolagem ocorreu em 1999. O vice-prefeito de Caucaia, Paulo Guerra, é apontado sendo como o mandante do crime
O juiz José Barreto de Carvalho Filho, titular da Quarta Vara do Júri da Capital, vai presidir, logo mais, o julgamento do policial militar Dimas Rocha Lima. Dimas é acusado de ter participado do assassinato de um colega de farda, o sargento Francisco Fernando Nogueira da Silva, o sargento Nogueira, que foi integrante do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), do Batalhão de Polícia de Choque.
Nogueira foi assassinado, com tiros de pistola, no interior de uma churrascaria, no bairro Parquelândia, na noite de 23 de outubro de 1999. Segundo apurou a Justiça, o crime teria sido “encomendado” pelo militar reformado da Aeronáutica e atual vice-prefeito de Caucaia, Paulo de Tarso Magalhães Guerra. Também é acusado crime, Mardônio Gonçalves Vila Real.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, na noite do crime, a vítima e Paulo Guerra tiveram um encontro na churrascaria para tratar de negócios. Contudo, aquilo seria, na verdade, uma emboscada. Depois que Guerra saiu do local, os pistoleiros apareceram e fuzilaram o sargento Nogueira.
Guerra e Mardônio recorreram da sentença de pronúncia e aguardam o julgamento do recurso em liberdade. Segundo ainda a Justiça, o motivo do crime seria uma desavença por conta de negócios e uma dívida de R$ 10 mil que Guerra tinha com o sargento Nogueira.