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Resgate da paz no Tribunal de Justiça

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04.08.2009 Opinião pág.: 02
Diz Pessoa que ? Viver não é necessário; o que é necessário é criar./Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso./Só quero torná-la grande,/ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo./Só quero torná-la de toda a humanidade;/ainda que para isso tenha de a perder como minha./Cada vez mais assim penso.
Numa linha espírita, sempre que concluímos ?uma encarnação e por merecimento subimos a um nível elevado, Nosso Pai vem ter com nossa alma e pergunta-nos onde está toda a energia que nos deu. Ela está mal qualificada na Terra, com ódio, brigas, ciúmes e muitas outras perversões da mente divina. As perversões da mente divina são manifestadas como: crítica, condenação, julgamento e toda a magia negra. Ódio, antipatia e toda a feitiçaria. Dúvida, questionamento humano, medo e memórias da morte. Teimosia, desobediência e desafio da Lei. Inveja, cobiça, ciúme e ignorância da Lei. Indecisão, auto piedade e auto justificação. Ingratidão, negligência, irreflexão e cegueira espiritual. Injustiça, frustração e ansiedade. Desonestidade, intriga infidelidade e traição. Egoísmo, idolatria, egocentrismo. Ressentimento, vingança e retaliação. Estas perversões das energias do Pai, são pesadas e estão a espera de nossa reencarnação, para a purificação na Terra. Para consumirmos estas energias corrompidas, precisaremos passar pelo sofrimento que causamos às outras pessoas, ou podemos escolher invocar o santo fogo sagrado da Chama Violeta do sétimo raio. O sétimo raio de Saint Germain, que é o Chohan responsável pela evolução deste raio para a Terra?.( ?EuSouLuz.com.br?.).
Pois bem, como católico, acredito que quando dessa vida partir e lá no 2º andar bater na porta do Céu, o Senhor nos fará a seguinte pergunta: por que você acha que merece entrar aqui no Céu? Com essa Sua conduta pragmática,Deus transfere para o tribunal de nossa consciência o nosso próprio julgamento.
Pois bem, quem milita, há mais de 10 anos, como advogado, nos corredores forenses, sentia, sim, o calor das disputas internas políticas que envolviam a magistratura pela busca da Presidência do Tribunal de Justiça, a exemplo do que acontecia com a própria corrida da sucessão do comando do Conselho Seccional da Ordem dos Advogados.
Creia, é verdade, até bem pouco tempo atrás, havia na corrida da sucessão da Presidência do egrégio TJCE, vários grupos políticos que se digladiavam, destilando ódio um pelo outro, não por razões ideológicas, mas, sim, por questões de ordem pessoal ou pela busca da consolidação do poder que, no final, resultou no afastamento de uma penca de honrados e inocentes desembargadores de suas atividades funcionais. Com a prevalência do bom- senso, do abrandamento do acirramento de ânimos e da consumação da sucessão, todos voltaram às suas atividades, sem mais nenhuma objeção dos seus desafetos, tudo isso, graças à serenidade, liderança e a grandeza moral dos desembargadores Fernando Luiz Ximenes Rocha, Francisco da Rocha Victor, João de Deus Barros Bringel e Rômulo de Deus.
Rildson Martins Advogado