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Raul Araújo é o novo ministro do STJ

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06.04.2010 Política
O desembargador cearense Raul Araújo Filho é o mais novo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na tarde de ontem, ele foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma cadeira na segunda corte mais importante do Judiciário brasileiro. “Parece que é isso mesmo. Era uma lista tríplice e o presidente me escolheu“, confirmou Araújo, por telefone, ao O POVO.
A informação, divulgada em primeira mão pelo blog do jornalista Eliomar de Lima, do portal O POVO Online, foi confirmada oficialmente no site do STJ somente à noite.
O nome de Araújo fazia parte de uma lista tríplice encaminhada ao presidente da República, em decorrência da aposentadoria do ministro Paulo Gallotti, desde 11 de novembro do ano passado.
Após a publicação no Diário Oficial da União, a indicação segue para o Senado, onde o magistrado será sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça. Depois de aprovado, o nome de Raul Araújo ainda será apreciado pelo plenário da Casa.
Araújo será o terceiro cearense no STJ, ao lado do ministro César Asfor Rocha – atual presidente da Corte – e de Napoleão Nunes Maia. “Estamos todos felizes. Mas qualquer um dos três indicados seriam muito bem recebidos pelo STJ“, disse César Asfor ao O POVO.
A vaga que deve ser preenchida por Araújo é hoje, temporariamente, ocupada pelo desembargador Haroldo Rodrigues, também do TJ-CE.
Raul Araújo teve carreira meteórica. Depois de ser procurador-geral adjunto do Estado no governo Lúcio Alcântara, chegou à magistratura em 2007, como desembargador no Tribunal de Justiça, em vaga da advocacia. Agora, torna-se ministro do STJ. (Giselle Dutra e Tiago Coutinho)
QUEM É RAUL ARAÚJO
> Raul Araújo Filho, 50 anos, é natural de Fortaleza. Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC) e em Economia pela Universidade de Fortaleza (Unifor), é desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará desde 2007 e professor do curso de Direito da Unifor. Antes de compor o TJ, atuou como advogado e procurador-geral adjunto do Estado do Ceará. Chegou ao cargo de desembargador em uma das vagas do quinto constitucional destinadas à advocacia.