26.08.2010 Política
A Coluna de ontem expôs o absurdo caso das obras de um conjunto habitacional nas margens da Lagoa do Papicu paradas em função de uma liminar. A decisão temporária protege um bar e impede o avanço das obras que vão beneficiar mais de 600 famílias da favela do ?Pau Finin?. A área é delicada do ponto de vista social e da segurança pública. O caso ganhou repercussão. Ontem, a empresária Ana Lúcia Bastos distribuiu uma mensagem sobre o tema: ?Por ser a lagoa meu trajeto opcional, tenho acompanhado a construção do conjunto e de seu entorno. É uma obra que já mudou totalmente a paisagem mesmo antes de sua conclusão. A lagoa, desassoreada, já apresenta um novo aspecto. Nos finais de semana pessoas pescando, fazendo churrasco, crianças brincando. Hoje, pela primeira vez, vi um pássaro branco belíssimo sobrevoando a lagoa. Cavalos, às vezes, pastam em uma pequena ilha, agora visível. As casas já em construção avançada. Via tudo acontecer com enorme alegria. De repente as obras param. Ficava sem compreender. Pensava: será que faltou dinheiro? Eis que lendo a Coluna veio a explicação. É inacreditável e uma pena?. Comentário: a Regional II está plantando na área três mil mudas de árvores doadas por uma empresa. A ideia é que, no dia da criança, a comunidade comece a utilizar o lago com pedalinhos.