A 13ª Vara de Família do Fórum Clóvis Beviláqua encerrou, nessa quinta-feira (28/06), mutirão envolvendo ações de alimentos, divórcio e investigação de paternidade. A iniciativa, que teve início na última segunda-feira (25/06), obteve 77,88%de acordos.

O titular da Vara, juiz Auro Lemos Peixoto da Silva, fez um balanço positivo do mutirão. “Iniciativas como essa são importantes porque dão maior celeridade às soluções dos conflitos e aproximam a população do Judiciário”, afirmou.

Um dos beneficiados foi o aposentado L.P.S.. Ele fez acordo e conseguiu reduzir o valor da pensão paga às duas filhas. “O resultado foi bom e muito rápido”, disse.

A força-tarefa foi organizada pela Central de Conciliação do Fórum, em parceria com o Grupo de Auxílio para Redução do Congestionamento de Processos Judiciais da Comarca de Fortaleza. Também participaram promotores, defensores públicos e estudantes de Direito da Faculdade Estácio/FIC.

A juíza Jane Ruth Maia de Queiroga, coordenadora da Central, ressaltou que os mutirões contribuem para desafogar as varas e são uma boa oportunidade de aprendizado para alunos de Direito. “São importantes também porque possibilitam a conciliação e o resgate de laços afetivos que estavam rompidos”.

A magistrada destacou como diferencial do mutirão da 13ª Vara de Família a criação de um espaço infantil. “Montamos uma sala para receber as crianças enquanto os pais participavam das audiências. Nossa ideia é fazer com que esse espaço seja permanente e passe a atender as crianças que comparecem ao Fórum com suas famílias”, destacou.

A juíza disse ainda que outros mutirões (do Banco Itaú e do Banco do Brasil) devem ocorrer no mês de setembro. “Também realizaremos um envolvendo execução de alimentos, previsto para ocorrer entre os dias 24 e 28 de setembro”, afirmou.