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Integrantes da torcida organizada Cearamor são interrogados pela 1ª Vara de Tráfico

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A 1ª Vara de Delitos sobre Uso e Tráfico de Substâncias Entorpecentes da Comarca de Fortaleza realizou, na tarde desta sexta-feira (06/05), interrogatório de quatro integrantes da torcida organizada Cearamor, acusados de envolvimento nos crimes de tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e formação de quadrilha.
Durante a sessão, foram ouvidos os réus Régis Alves Pires, vice-presidente; Alessandro Chaves Araújo, responsável pela área social; Anderson Amorim Lobo, diretor de caravana; e Diego Benesson Chaves dos Santos Gomes, integrante da bateria da torcida.
Esta foi a segunda audiência da fase de instrução. Na primeira sessão, ocorrida no dia 25 de março deste ano, foram ouvidos os acusados Jeysivan Carlos Silva dos Santos, presidente da Cearamor, e Luiz André Silva de Oliveira, funcionário da loja ?Ninho do Urubu?, especializada em produtos do time.
Na próxima audiência, já marcada para o dia 20 de setembro, a unidade judiciária tomará o depoimento de 11 policiais militares que participaram da operação. Em seguida, serão ouvidas as 12 testemunhas arroladas pela defesa dos réus.
O CASO
Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 14 de agosto de 2010, um empresário teve o veículo roubado por três homens. Ao seguir os assaltantes, localizou o carro estacionado ao lado da sede da Cearamor, na avenida João Pessoa, em Fortaleza.
Policiais militares foram ao local e constataram adulteração na placa, além de ?grande quantidade de entorpecente, maconha, cocaína e crack, como também revólveres, munição de armas de múltiplos calibres, balanças de precisão, uma grande variedade de cheques, inclusive assinados em branco, um rádio de comunicação e mais outros tantos documentos?.
Os três acusados de terem roubado o veículo do empresário foram capturados, sendo um deles menor de idade. Eles confessaram o crime e afirmaram que as armas usadas no assalto foram ?cedidas? por Luiz André, preso em flagrante na sede da torcida.
Ainda de acordo com o MP, ?todo o material encontrado no interior da sede da torcida organizada traduz francamente a larga traficância de entorpecente ocorrente naquele logradouro?. Todos os acusados negam participação nos crimes.