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Esmec realiza exposição “Mulheres Políticas” e promove roda de conversa sobre representatividade feminina

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Em mais uma homenagem em comemoração ao Mês da Mulheres, a Escola Superior da Magistratura do Ceará (Esmec) recebe, a partir desta sexta-feira (10/03), a exposição “Mulheres Políticas”, revelando imagens com o intuito de retratar a diversidade e a pluralidade das mulheres nas transformações que ocorrem diariamente nas esferas políticas e sociais. Além de disso, a Esmec foi palco também de roda de conversa intitulada “Mulher – Poder e Participação Política”.

Com fotografias históricas, a mostra objetiva colocar em pauta a presença e, principalmente, as contribuições da mulher em momentos importantes da vida política e em sociedade, retratadas como indivíduos fortes, competentes e capazes. Essa demonstração de empoderamento foi justamente o que chamou atenção da juíza Maria José Souza Rosário de Alencar ao admirar as obras. “Achei interessante, principalmente pela diversidade. Ao retratar mulheres tanto da política como de outras áreas, mostra que a mulher pode estar em qualquer lugar que ela queira estar”, analisa.

O diretor da Esmec, desembargador Francisco Luciano Lima Rodrigues, explica que a Escola possui convênio com o Museu da Fotografia Fortaleza e destaca algumas das peças da mostra. “O Museu nos brindou com essa exposição. São fotos de grupos de mulheres, algumas delas anônimas, que participaram das lutas políticas deste país. Entre elas, a gente vai encontrar aqui registros de Violeta Arraes, que foi secretária de Cultura do Ceará e reitora da Universidade Regional do Cariri, e também fotos mais contemporâneas, como da primeira governadora do Ceará, a professora Izolda Cela, com seu sapato em destaque em meio aos sapatos masculinos ao seu lado”, informa.

Exposição “Mulheres Políticas” está aberta ao público na Escola Superior da Magistratura do Ceará

RODA DE CONVERSA

Após a abertura da exposição, foi realizada uma roda de conversa com abordagem na presença feminina das esferas de poder e nos espaços decisórios, no Judiciário, Executivo e Legislativo e na pesquisa científica. Participaram do momento a diretora do Fórum Clóvis Beviláqua (FCB), juíza Solange Menezes Holanda; a promotora de Justiça e escritora Grecianny Carvalho Cordeiro; e a servidora do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) e autora do livro “Fictícias: candidaturas de mulheres e violência política de gênero”, Roberta Laena Jucá, com a mediação da professora Mariana Dionísio de Andrade.

Uma das debatedoras, a juíza Solange Menezes Holanda analisou a necessidade desse tipo de encontro. “É muito importante que a gente faça essas reflexões e que estejamos sempre discutindo esses temas de interesse do universo feminino para que outras pessoas escutem e reflitam em como podemos mudar e melhorar a sociedade em relação às mulheres”, afirmou.

Membra da Academia Cearense de Letras, a promotora Grecianny Carvalho Cordeiro ressaltou como é imprescindível o engajamento das pessoas na temática da luta feminina. “Neste mês simbólico, temos que conversar sobre as nossas conquistas, sobre empreendedorismo, sobre os espaços que nós temos conseguido ocupar. É importante poder compartilhar com outras mulheres, até como forma de incentivo e fazer com que todos se engajem mais nesse processo de reconhecimento do papel da mulher”, disse.

 

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