O Mutirão de Execução de Alimentos, no Fórum Clóvis Beviláqua, é a chance para solucionar conflitos envolvendo pensão alimentícia em atraso. A juíza Jane Ruth Maia de Queiroga, coordenadora da Central de Conciliação, explicou que os mandados de prisão em aberto estão suspensos durante toda esta semana, ou seja, o devedor tem a possibilidade de resolver as pendências e evitar o constrangimento de ser preso.
Um dos casos resolvidos nesta terça-feira (27/09) foi o da doméstica C.M.B.. Separada há 13 anos, ela ajuizou ação em 2005, requerendo pensão para as filhas gêmeas. O ex-marido acumulou dívida de R$ 3.500,00. Durante a audiência, C.M.B. abdicou da dívida para que ele volte a pagar a pensão.
O Mutirão, iniciado nessa segunda, segue até a próxima sexta-feira (30/09). Cerca de 300 sessões estão sendo realizadas por dia. Participam da iniciativa 13 juízes, 12 defensores públicos e 12 promotores de Justiça.
“O comparecimento tem sido bom. Percebemos que as partes estão dispostas a resolver o problema”, afirmou a juíza Jane Ruth Maia de Queiroga.