O Departamento Judicial do Fórum Clóvis Beviláqua realizou, durante o mês de agosto, a distribuição de 10.500 petições iniciais para as unidades judiciárias da Capital, além de 457 redistribuições. Os dados foram divulgados pelo setor nessa quarta-feira (11/09).

Foi concluída também, no mesmo período, a digitalização de 3.747 petições e documentos, totalizando 57.592 páginas. Essas peças – que incluem inquéritos e denúncias de processos criminais, cartas precatórias, informações prestadas por diversos órgãos, entre outros – dão entrada em meio físico (papel) e precisam ser escaneadas antes de serem incluídos nos autos digitais.

O Departamento é responsável também pela Seção de Malotes, que faz a entrega de petições relativas a processos físicos nas secretarias das Varas. Só no mês de agosto, foram entregues 21.460 petições.

SEMESTRE

De janeiro a julho deste ano, o Departamento Judicial distribuiu 76.172 novas ações. No período, foram feitas também 2.920 redistribuições. Para atender a essa demanda, têm sido adotadas várias providências, com o intuito de dar maior celeridade e garantir a qualidade dos serviços.

Segundo a juíza coordenadora da Distribuição, Ana Cristina de Pontes Lima Esmeraldo, estão sendo feitas a padronização das rotinas e a normatização das atividades desempenhadas pelo setor, por meio de várias portarias e editais já publicados no Diário da Justiça Eletrônico.

Outra mudança implementada foi relativa às solicitações de urgência na distribuição. Conforme a magistrada, os requerimentos e as decisões passaram a ser formalizados e ficam arquivados no setor.

Está em andamento também a revisão e atualização dos dados referentes à distribuição no Sistema de Automação da Justiça (SAJ), de modo a assegurar que as informações sejam fidedignas. Além disso, estão sendo estudadas melhorias no sistema, com o objetivo de adequá-lo às novas rotinas de trabalho.

Outra novidade prevista é a aplicação de pesquisa de satisfação, que deverá ser respondida pelos diretores de secretaria de todas as unidades judiciárias de Fortaleza. Ana Cristina Esmeraldo enfatiza que as medidas fazem parte do processo de adequação do setor ao sistema de gestão de qualidade baseado na Norma ISO 9000.