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TJ liberta acusados de assaltar bancos

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03.05.11
Polícia
Desembargadores consideraram que o juiz de Boa Viagem não fundamentou a ordem de prisão contra o bando
Oito homens, acusados de integrar uma quadrilha responsável por diversos ataques a bancos, postos dos Correios e agências lotéricas no Interior cearense, foram soltos, ontem, por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), através de sua Segunda Câmara Criminal. Os acusados haviam sido presos durante a ´Operação Dezoito´, realizada pela Polícia Federal com o apoio da PM e Polícia Civil, em dezembro de 2010.
Alegando falta de fundamentação no decreto de prisão preventiva, o Tribunal de Justiça decidiu colocar em liberdade bandidos considerados de alta periculosidade e que haviam sido detidos na operação que abrangeu vários Municípios cearenses, como Quixadá, Morada Nova, Pacajus, Banabuiú e Ipu; além dos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí e Goiás.
Liberdade
Foram colocados em liberdade os seguintes acusados, Paulo Diego da Silva Araújo, Cristiano da Silva, Francisco Tairone de Freitas Barreto, Ricardo Oliveira da Silva, Paulo Diego da Silva Araújo, Edilberto Oliveira da Silva, o ´Pipoca´; e seu irmão Edineuton Oliveira da Silva. Também foram beneficiados com habeas corpus, o soldado PM Mário Kênio Vitoriano Bezerra e o assaltante e pistoleiro cearense Jandercheiton ou Jandercleyton Rabelo Maciel.
Este último, permaneceu foragido, apesar de ter prometido se apresentar à PF. Mesmo assim, foi beneficiado com a decisão tomada pelo TJCE. O pedido de liberdade para os acusados foi feito pelo advogado Nunes Ramos de Lima. O relator do recurso da defesa foi o desembargador Paulo Timbó. Foi negada liberdade para o réu Francisco Eudes Oliveira de Farias, que escondia as armas do bando.
Assaltos
A operação desencadeada pela Polícia Federal ocorreu em duas etapas. A última aconteceu no dia 7 de dezembro do ano passado, quando cerca de 180 policiais participaram das buscas aos homens apontados como responsáveis por uma sequência de ataques no Interior. Segundo as autoridades, os criminosos agiam no estiloo do cangaço, sitiando cidades, rendendo policiais e fazendo reféns nas agências bancárias.
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