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Testemunhas no processo que investiga acidente causado por universitária serão ouvidas nesta sexta

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A 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua retoma, nesta sexta-feira (13/07), às 15 horas, os depoimentos de cinco testemunhas no processo contra a universitária Amanda Cruz da Silva. Ela é acusada de atropelar e matar três pessoas, no dia 17 de março deste ano, em Fortaleza.

As quatro testemunhas de acusação e uma de defesa serão ouvidas pelo juiz José de Castro Andrade. A universitária foi interrogada no último dia 28 de maio e deverá comparecer à sessão para acompanhar os depoimentos.

Após o encerramento da instrução criminal, acusação e defesa terão o prazo de cinco dias para apresentar os memoriais. Depois disso, o magistrado proferirá a sentença de pronúncia, determinando se a acusada será ou não submetida a júri popular.

Nessa terça-feira (10/07), a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) negou habeas corpus para Amanda Cruz, que continua no Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa, em Aquiraz, Região Metropolitana da Capital.

Segundo o promotor de Justiça Humberto Ibiapina, a ré cometeu três delitos de homicídio qualificado (motivo fútil) e aborto sem consentimento da gestante, todos com dolo eventual (em que o agente assume o risco de produzir o resultado).

ENTENDA O CASO

Os crimes ocorreram na avenida Deputado Paulino Rocha. O Ministério Público do Ceará (MP/CE) afirma que Amanda Cruz da Silva, quando causou o acidente, guiava o veículo em estado de sonolência e praticava manobras radicais.

As vítimas foram Marcilene Silva Maia, de 17 anos, que estava grávida; a filha dela, Ana Rafaela da Silva Maia, de um ano e sete meses; e Alex Nascimento Sousa.