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Projeto beneficia crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional

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Crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional ganharam um dia de beleza nesta segunda-feira (22/11). A iniciativa, da Comissão Estadual Judiciária Internacional (Cejai) do Tribunal de Justiça do Ceará, faz parte do projeto “Embelezar e Acolher”, que tem a participação de quase 40 voluntários.

“A ideia de criar esse projeto surgiu no mês passado, durante o Outubro Rosa. Na ocasião, o secretário-executivo do Comitê Estadual de Saúde, servidor Yury Trindade, convidou a Cejai para participar da campanha, então perguntamos às adolescentes em acolhimento se elas tinham interesse em doar mechas de cabelo, foi quando percebemos o quanto a mudança de visual teve importância na autoestima delas. Também notamos que nem todas as instituições de acolhimento disponibilizam esse tipo de serviço, então resolvemos proporcionar esse dia de beleza, que está sendo possível com a participação de dezenas de profissionais voluntários”, explica a secretária executiva da Cejai, Dina Cezar.

Além de corte e hidratação de cabelo, são oferecidos os serviços de design de sobrancelha, manicure e pedicure. Nove adolescentes e três crianças, filhas de garotas acolhidas, foram beneficiadas com a ação desta segunda-feira, realizada na Unidade de Acolhimento II da Prefeitura de Fortaleza.

“Colabora para autoestima e qualidade de vida das adolescentes, que interagiram de forma positiva com as profissionais. Nesse contexto da pandemia, mesmo nessa fase de retomada, é de fundamental importância esse tipo de serviço”, ressalta a coordenadora do Acolhimento II, Setephanie Pereira de Carvalho.

A cabeleireira Renemaggty Martins, que também é educadora técnica, conta com o apoio dos filhos, Rudson Lucas Martins (barbeiro) e Iolanda Rosa Martins (cabeleireira); da nora, Erlandia Ferreira (micropigmentadora); da sobrinha, Karem Souza (barbeira); e da amiga, Priscila Araújo (micropigmentadora). “Levamos beleza a quem nos procura e não tem uma situação financeira estável. É uma forma de retribuir o que Deus tem dado e de demonstrar nosso amor ao próximo”.

No último dia 16 de novembro, 11 adolescentes da Unidade de Acolhimento I participaram da iniciativa.