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Programa de Apadrinhamento é apresentado a instituições de acolhimento de Fortaleza

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Representantes de cerca de 20 instituições de acolhimento de Fortaleza participaram, na tarde desta quinta-feira (11/02) no Fórum Clóvis Beviláqua, de um encontro para conhecer o funcionamento do Programa de Apadrinhamento de Crianças e Adolescentes.
Para a psicóloga Carolina Rocha, do abrigo “O Pequeno Nazareno”, a criação do programa é importante para formalizar e ampliar a atuação da sociedade junto às crianças e adolescentes que estão em abrigos. “A sociedade ainda é muito distante da realidade dessas crianças e com o apoio do Poder Judiciário, a gente vai poder dar mais visibilidade a isso”, destaca.
O assistente social Leandro Valente, do Abrigo III da Prefeitura Municipal de Fortaleza, acredita que o programa é um desafio. “É uma nova empreitada que pode trazer muitos avanços, principalmente para aquelas crianças que estão fora do perfil de adoção”, pontua.
O encontro foi conduzido pela chefe do Setor de Cadastro de Adoção do Fórum, Gabriella Costa. Segundo ela, a partir de março os interessados em participar do programa de apadrinhamento poderão procurar o Setor de Procedimentos Administrativos do Juizado da Infância e Juventude, que ficará responsável pela gestão e execução das iniciativas. Aqueles que já atuam voluntariamente de alguma forma nos abrigos também deverão comparecer ao Juizado para regulamentar sua situação.
APADRINHAMENTO
Instituído por meio da Portaria nº 4/2016, o programa engloba três tipos de apadrinhamento: afetivo e/ou financeiro e de prestação de serviço. Eles funcionarão de acordo com o disposto na Resolução nº 13, aprovada em 6 de agosto de 2015, pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).
A iniciativa objetiva incentivar a adoção de crianças e adolescentes que se encontram há muito tempo em situação de acolhimento institucional, em especial as chamadas “adoções tardias”, de crianças de 7 a 14 anos, de grupos de irmãos e de jovens com graves problemas de saúde.