Participantes de audiência pública no Interior elogiam trabalho de escuta realizado pela Ouvidoria do Judiciário
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- 11-06-2025
A cidade de Quixadá recebeu, nesta quarta-feira (11/06), a Ouvidoria do Poder Judiciário cearense para falar sobre o trabalho desenvolvido pelo órgão, mas, principalmente, para ouvir a população da região. No Fórum da Comarca, servidoras(es), advogadas(os) e cidadãs(ãos) que buscam os serviços da Justiça tiveram oportunidade de falar, fazer sugestões, críticas e outras opiniões.
“Nós iniciamos por Fortaleza e estamos agora caminhando para o Interior do Estado. Estou muito feliz de estar aqui em Quixadá, mostrando que a Ouvidoria está cada vez mais próximo ao cidadão cearense, vendo as particularidades de cada região, os anseios, os desejos de melhoria de cada comarca, de cada juiz”, afirmou a ouvidora do Judiciário, desembargadora Andréa Mendes Bezerra Delfino.
Na ocasião, os juízes auxiliares da Ouvidoria apresentaram as Metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de 2025. O juiz Edilberto Lima apresentou as Metas de 1 a 5, que falam sobre o julgamento de processos e o estímulo à conciliação, além da redução da taxa de congestionamento. Já a juíza Cristiane Faria explicou sobre as Metas 6 e 7, sobre ações ambientais e envolvendo indígenas, além da Meta 10, que promove os direitos da criança e do adolescente. A magistrada ressaltou que essa meta seria “o coração da Justiça”. Também foi dada a oportunidade ao público presente a fim de que pudessem fazer sugestões para a construção das metas do CNJ de 2026.
A Meta 8, que prioriza o julgamento de processos relacionados a feminicídio, foi apresentada pela juíza Danielle Pinheiro. “O tempo salva e nós estamos lutando todo o tempo para salvar vidas”, pontuou. Também falou sobre o Canal da Ouvidoria da Mulher, que tem o intuito de promover uma escuta qualificada e encaminhar os processos aos órgãos competentes. A magistrada apresentou também a Meta 9, que estimula a inovação, frisando a inovação com a Linguagem Simples e o uso da Inteligência Artificial em alguns casos.

“A Ouvidoria é um canal de comunicação entre o Poder Judiciário e a sociedade. Então, todos os anseios da população, todas as angústias, todos os problemas devem ser levados ao Judiciário por meio da Ouvidoria. Funciona como um órgão de acolhimento, é fundamental para o bom desenvolvimento do Judiciário”, disse o diretor do Fórum e titular da 2ª Vara Criminal de Quixadá, juiz Luiz Gustavo Montezuma.
OUVIR E ACOLHER
Sara Amélia, servidora da 1ª Vara Cível de Quixadá, destacou o relevante trabalho de escuta feito pela equipe da Ouvidoria. “Eu mencionei sobre a importância da acessibilidade, de ter cadeiras de rodas no fórum, que é uma necessidade do público que muitas vezes, por não precisarmos, pode passar invisível. É dar voz a quem precisa de voz. Foi um momento muito importante porque a Ouvidoria, sempre atenta, se mostrou muito resolutiva.”
A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Sertão Central, advogada Emanuele Ferreira Nobre, também elogiou. “A partir do momento em que o Tribunal traz a Ouvidoria para Comarca, a gente consegue ouvir a voz da população, os anseios, o que é que pode vir a aperfeiçoar ou melhorar. Então, a gente agradece essa preocupação do Tribunal em ouvir não só a sociedade, mas a Advocacia e todos os órgãos que tiveram hoje aqui presentes.”
O juiz Walton Pereira de Souza Pava, titular da 2ª Vara Cível de Quixadá, lembrou que, “mais interessante que estar aberta a receber as manifestações, é o fato de vir ao encontro da população para que possa ouvir os seus anseios e suas necessidades”.
A reunião contemplou a população das Comarcas de Quixeramobim, Senador Pompeu, Solonópole, bem como das agregadas: Mombaça, Choró, Banabuiú, Pedra Branca, Milhã, Piquet Carneiro e Deputado Irapuan Pinheiro. A próxima comarca a receber a Ouvidoria do Poder Judiciário será a de Caucaia, prevista para realizar uma audiência pública em agosto.
SAIBA COMO ACIONAR A OUVIDORIA
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