
Padrasto é condenado a 13 anos e seis meses sob acusação de molestar enteada
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- 16-07-2013
A juíza Ana Izabel de Andrade Lima Pontes, titular da Comarca de Guaiúba (distante 38 km de Fortaleza), condenou I.M.G. a 13 anos e seis meses de prisão. Ele responde ao processo sob acusação de estupro de vulnerável com agravante de ter sido cometido contra a enteada.
De acordo com o Ministério Público do Ceará, I.M.G., de 39 anos, molestou sexualmente a vítima dos seis aos 13 anos de idade. Somente depois de ficar adolescente e ser convencida pelas irmãs, resolveu falar sobre o crime.
Ela contou à família que a violência sexual ocorria mediante graves ameaças do padrasto. Os abusos eram praticados dentro da residência, quando a mãe saía para o trabalho.
Por conta dos abalos psicológicos, a adolescente tentou o suicídio duas vezes. O acusado negou o crime e afirmou que a enteada já tinha vários relacionamentos amorosos na época.
Ao analisar o caso, a juíza destacou que “o acusado se aproveitou da inocência da menor para satisfazer a própria lascívia, condenando-a a traumas psicológicos”. I.M.G. deve cumprir a pena no regime inicialmente fechado. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico dessa segunda-feira (15/07).