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Mais de 10 mil processos analisados pelo Mutirão Carcerário

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Polícia Pág. 07 03.12.2009
Em cinco meses de Mutirão Carcerário, mais de 10 mil processos foram analisados, segundo o Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE). Foram concedidos também mais de 4 mil benefícios, como transferência de unidade, trabalho externo e mudança de regime, além de 2.820 alvarás de soltura.
O projeto teve início no último dia 13 de julho e foi coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Corregedoria Geral da Justiça. O Mutirão Carcerário do Ceará teve as atividades encerradas oficialmente ontem, às 16h, no auditório Dom Aloísio Lorscheider, no TJ.
Através do Mutirão Carcerário, o Projeto Começar de Novo, do CNJ, foi implantado no Estado e tem como objetivo promover a ressocialização de apenados e egressos do sistema carcerário. No Ceará, o projeto será presidido pela titular da Vara de Penas Alternativas do Fórum Clóvis Beviláqua, juíza Maria das Graças Quental. Convênios foram firmados com diversas instituições para garantir capacitação profissional e encaminhamento para o mercado de trabalho.
Segundo o analista judiciário à disposição do CNJ, David Pereira Cruz, já foram disponibilizadas 37 vagas de trabalho para esse público, de órgãos como o TJCE (3 vagas), Justiça Federal (4), a empresa Metal Mecânica Maia (18), e 240 vagas para cursos de capacitação profissional.