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Juizado da Mulher promove encontro para esclarecer sobre uso das tornozeleiras eletrônicas

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A juíza Rosa Mendonça, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Fortaleza, esteve reunida, nessa terça-feira (09/12), com representantes da Secretaria de Justiça do Estado (Sejus), do Centro de Referência da Mulher Francisca Clotilde, da Coordenadoria Especial de Políticas para as Mulheres e da Casa Abrigo de Fortaleza. O objetivo foi esclarecer sobre os critérios para a concessão de tornozeleiras eletrônicas nos casos que envolvem a Lei Maria da Penha.

Na ocasião, a magistrada explicou que o monitoramento eletrônico é medida substitutiva da prisão e é aplicada quando o agressor descumpre as medidas protetivas. A juíza disse também que a vítima deve expressar o interesse de participar do projeto e que essas mulheres precisam do apoio da sociedade.

Durante o encontro, a unidade judiciária firmou parceria com o Centro Francisca Clotilde, que recebe mulheres vítimas de violência doméstica. A equipe multidisciplinar do Juizado e os funcionários do Centro irão conscientizar as vítimas sobre a importância e as vantagens do uso do equipamento eletrônico. Foi marcada ainda uma visita à Central de Monitoramento da Sejus para conhecer o funcionamento do trabalho.

Também participaram do evento a psicopedagoga e a assistente social da equipe multidisciplinar do Juizado da Mulher, Raieliza Lôbo e Jordianne Guedes; a advogada Mylena Saraiva; a psicóloga Regiane Colaço, da Sejus; a coordenadora do Centro Francisca Clotilde, Roberta Lopes; a representante da Coordenadoria Especial da Mulher, Paula Castro e a servidora da Casa Abrigo de Fortaleza, Maria Latiulce.