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Juiz mantém decisão de levar a júri popular acusados de espancar e matar policial

Juiz mantém decisão de levar a júri popular acusados de espancar e matar policial

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O juiz Fernando Antonio Pacheco Carvalho Filho, respondendo pela 2ª Vara do Júri de Fortaleza, manteve a decisão de pronunciar Adyrsson Braúna de Queiroz, Francisco Reginaldo de Macedo Silva, Paulo Henrique da Silva e Robson Rodrigues Pereira. Os quatro serão levados a júri popular sob acusação de espancar e matar o policial militar José Henrique Serra Azul Júnior.
Os réus haviam recorrido da decisão que os pronunciou por homicídio qualificado (motivo torpe), em concurso de pessoas, e por associação criminosa. No entanto, segundo o magistrado, a pronúncia “é digna de sustentação, eis que restaram evidenciados nos autos os requisitos básicos indispensáveis à admissibilidade da acusação, quais sejam a materialidade do delito e os indícios suficientes quanto à autoria”.
O CRIME
O crime ocorreu no dia 16 de novembro de 2014, por volta das 20h, na rua Mendes Júnior, no bairro Quintino Cunha, na Capital. Enquanto espancavam (com coronhadas, chutes e pontapés) e atiravam na vítima, os acusados foram surpreendidos por policiais. Estes interromperam o ataque, mas não conseguiram evitar o assassinato. Os réus foram presos em flagrante.
O homicídio foi desencadeado a partir de ocorrência imediatamente anterior. Durante briga em um bar no qual estavam os acusados, o policial assassinou o irmão de um deles. Por conta disso, os réus perseguiram José Henrique e o mataram.
A decisão que manteve a pronúncia foi publicada no Diário da Justiça da quinta-feira (20/10).