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Foragido há 17 anos será julgado à revelia por homicídio duplamente qualificado

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Foragido desde o dia 18 de dezembro de 1993, Antônio Izídio Mariano Neto será julgado pelo 2º Tribunal do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua nesta segunda-feira (31/05), às 13h30. Ele foi reconhecido por testemunhas como autor dos disparos que mataram José Evandro Queiroz Peixoto. O acusado responde ao processo por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e mediante recurso que tornou impossível a defesa do ofendido.
O crime aconteceu no dia 18 de dezembro de 1993, por volta das 20 horas, em um bar localizado na avenida Senador Fernandes Távora, bairro Henrique Jorge, em Fortaleza. Após cometer o homicídio, o acusado fugiu e não foi mais localizado pela polícia. Porém, com a reforma do Código de Processo Penal, introduzida pela lei nº 11.689, de 2008, o julgamento poderá ser realizado mesmo sem a presença do réu.
A investigação policial até hoje não descobriu o real motivo do assassinato. Na noite do crime, José Evandro estava em um bar bebendo na companhia de amigos quando, de maneira inesperada, o réu entrou no estabelecimento e disparou vários tiros contra a vítima, que morreu no local.
Após os disparos, o acusado fugiu em uma moto com uma pessoa não identificada pela polícia. Testemunhas que se encontravam no bar confirmaram que o réu foi o autor do homicídio.
O júri será presidido pelo juiz Henrique Jorge Holanda Silveira e a defesa ficará a cargo do defensor público Gelson Azevedo Rosa. Já a acusação será patrocinada pela promotora Alice Iracema Melo Aragão.