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Enquete TJCE: 78% dos participantes acreditam que câmeras nas salas de aula combatem bullying

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No Crato, um juiz condenou um colégio a pagar indenização para aluna vítima de bullying. Em Fortaleza, uma escola pública instalou câmeras em sala de aula para inibir esses casos. A enquete do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) perguntou, durante a última semana, se os internautas concordam com a iniciativa.
Um percentual de 78% (106 votos) dos participantes responderam que sim. Eles acreditam que o monitoramento das salas é uma ferramenta indispensável para combater a violência no ambiente escolar. Já 19% (26 votos) afirmaram ser uma invasão de privacidade. Outros 3% (votos) dos usuários alegaram não ter opinião sobre o assunto.
Em junho do ano corrido, o juiz José Flávio Bezerra Morais, respondendo pela 1ª Vara da Comarca de Crato, condenou o colégio Pequeno Príncipe a pagar indenização moral de R$ 15 mil para aluna vítima de bullying. O magistrado também determinou o pagamento de danos materiais no valor de R$ 4.730,00, referente a gastos com tratamento psicológico. Conta os autos que a criança, em 2013, matriculada no quinto ano do ensino fundamental da instituição, passou a sofrer agressões físicas e verbais praticadas por colegas de classe.
Foi pensando em inibir casos de indisciplina que a Escola Municipal Raquel de Queiroz, no bairro José Walter, na Capital cearense, recebeu a instalação de 10 câmeras de vigilância em suas dependências, três delas em salas de aula. A iniciativa divide opiniões entre profissionais do colégio. Para alguns, a medida interfere no espaço de trabalho e na autonomia didático-pedagógica do professor, além de invadir a privacidade dos alunos e docentes.
Já está disponível no site do TJCE a nova enquete: Um projeto de lei que regulamenta a função de guardadores de carro, os flanelinhas, está sendo discutido na Câmara Municipal de Fortaleza. Você concorda que a atividade seja reconhecida formalmente? Participe!