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Desembargador nega liberdade a mais um advogado acusado de apropriação indébita em Trairi

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O desembargador João Byron de Figueirêdo Frota, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), negou liberdade ao advogado Guilherme de Araripe Nogueira, acusado de fazer parte de grupo que enganava clientes na zona rural de Trairi, a 125 km de Fortaleza.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Ceará (MP/CE), o grupo teria se apropriado, indevidamente, de R$ 631.321,31. O dinheiro era proveniente de indenizações ganhas pelos clientes, a maioria pessoas pobres e de baixa escolaridade.

Na última terça-feira (27/11), o juiz Fernando Teles de Paula Lima, que responde pela Comarca de Trairi, decretou a prisão preventiva de Guilherme e de José Eloísio Maramaldo Filho, Caroline Gondim Lima e Manoel Carneiro Filho, também envolvidos no caso.

Requerendo a revogação da prisão, Guilherme de Araripe interpôs habeas corpus, com pedido liminar, no TJCE. Alegou que é réu primário, tem bons antecedentes, residência fixa e excelente convívio social. Disse ainda que nunca respondeu processo ético-profissional.

A liminar foi indeferida pelo desembargador Byron Frota, na última quinta-feira (29/11). O magistrado negou também habeas corpus aos outros advogados.

Dos réus, apenas Caroline Gondim não foi encontrada no momento do cumprimento do mandado de prisão preventiva, podendo ser considerada foragida da Justiça.