Conteúdo da Notícia

“Casim” pega 31 anos e oito meses de prisão

Ouvir: “Casim” pega 31 anos e oito meses de prisão

26.08.2010 Cotidiano
Réu era acusado de raptar, estuprar, matar e ocultar o corpo da menina de cinco anos de idade, no dia 7 de janeiro deste ano. Comovida, a mãe da garota não assistiu ao julgame
Ceará perde para o Botafogo e sai do G-4
A expectativa dos familiares, amigos, e interessados era grande para o início do júri de Antônio Carlos da Silva dos Santos Xavier, o ?Casim?, 32, acusado de raptar, estuprar, matar e ocultar o corpo de Alanis Maria Laurindo, 5, no dia 7 de janeiro deste ano. O júri começou por volta das 13h45, no 1º Salão do Júri, e contou com um reforço de 30 policiais da PM, que garantiu a segurança de ?Casim? durante o julgamento. O salão tem capacidade para 190 lugares, sendo que 40 foram reservados para familiares e amigos, o restante foi aberto ao público. O Fórum ainda instalou um telão no 2o salão, para cerca de 90 pessoas.
?Casim? foi condenado a 31 anos e oito meses de prisão. O julgamento teve início às 13h30min e encerrou as 20h20min. Ele é acusado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, estupro, homicídio e ocultação de cadáver). O júri foi presidido pelo juiz Henrique Jorge Holanda Silveira, que começou o julgamento com a leitura da denúncia oferecida pelo Ministério Público e interrogou ?Casim?, que confessou como praticou o crime. A promotora de justiça Alice Iracema Melo Aragão fez o argumento de acusação. A defesa foi representada pelo defensor João Irton Veloso Frota. Ele fez sua defesa baseada na tese de que o acusado teria distúrbios mentais e que deveria cumprir pena no manicômio judiciário.
Comovida, a mãe de Alanis, Ana Patrícia, não conseguiu assistir o julgamento. Quando Antônio Carlos começou a contar os detalhes do crime, após levar a menina para um matagal, Patrícia começou a chorar, passou mal, e saiu do salão gritando e chamando o acusado de ?desgraçado?. Aparentemente sem remorso, Antônio Carlos contou detalhes cruéis do crime, que chocaram os presentes na sessão. O pai de Alanis, Adairton Laurindo, também revoltado, não conseguiu continuar assistindo o julgamento e saiu da sala chorando e carregado por familiares.