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Agiota é condenado a 13 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado

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O Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua condenou o agiota Francisco Aldo de Sousa da Silva a 13 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, pela morte de Ítalo Ricarte de Oliveira, no dia 09 de março de 2009, em Fortaleza. O júri teve início às 14 horas e encerrou no início da noite da última sexta-feira (10/06).
O réu foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O júri foi presidido pelo juiz Henrique Jorge Holanda Silveira, titular da Vara. A acusação ficou a cargo da promotora de Justiça Alice Iracema Melo Aragão, enquanto a defesa, que recorreu da sentença, foi patrocinada pelo advogado Marcos Antônio Fontenele Thé.
O Crime
De acordo com a denúncia do Ministério Público estadual, o crime ocorreu por volta das 7h30, na Avenida do Imperador, no Centro da Cidade. Ítalo Ricarte estava indo para o trabalho quando, de repente, foi abordado por Francisco Aldo, com quem tinha dívida de R$ 170,00.
Os dois começaram a conversar e, minutos depois, o réu sacou um revólver que escondia na cintura. A vítima tentou fugir, mas foi atingida por dois tiros, um deles na cabeça, e morreu no local. Francisco Aldo foi capturado e levado ao 34º Distrito Policial, onde confessou o crime, afirmando que Ítalo Ricarte se negava a pagar a dívida.