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Acusado da execução do advogado Murilo Muniz será julgado

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O último réu no caso do assassinato do advogado Murilo Muniz Chaves, José Fábio de Castro Moura, o ?Boca Mole?, será julgado no próximo dia 27, a partir das 9 horas, pelo 5º Tribunal do Júri. Ele é acusado de ter participado de uma reunião na qual foram acertados os detalhes para a execução do crime. O nome de José Fábio surgiu no curso das investigações. Ele está solto através de habeas corpus.
No último dia 24 de abril, os outros dois denunciados também como autores da morte do advogado, José Rafael da Silva e Antônio Gerlândio Lima, foram julgados e condenados a 18 e a nove anos de prisão, respectivamente, pelo crime de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe (vingança), crueldade e surpresa. Eles recorreram da sentença, alegando que foram julgados contra a prova dos autos.
Outro acusado, Antônio Marcos da Silva, o ?Marquinhos?, identificado como proprietário da arma utilizada no crime, apelou da sentença de pronúncia pleiteando sua absolvição por não ter, segundo ele, qualquer participação na execução de Murilo Muniz Chaves.
O fato ocorreu, no dia 30 de março de 2007, na Avenida Perimetral, no bairro São Cristóvão. Após um contato telefônico, a vítima saiu de casa dirigindo seu carro – modelo Pajero ? e foi até a Avenida Perimetral, próximo ao Motel 3000 para encontrar-se com um cliente, ocasião em que foi assassinado com nove tiros de revólver, todos, no rosto.
Realizadas as diligências, a Polícia descobriu a identidade dos acusados, os quais tiveram a prisão preventiva decretada. No depoimento, as testemunhas arroladas no inquérito policial apontaram José Rafael da Silva como autor dos disparos. Após o crime, ele fugiu em uma moto pilotada pelo mototaxista Antônio Gerlânio Lima, mais conhecido por ?Gê?.
O réu será assistido pela advogada Sônia Maria Lopes Matos, que sustentará a tese de que o acusado não teve qualquer participação no homicídio. O 5º Tribunal do Júri será presidido pelo juiz de Direito Jucid Peixoto do Amaral e a acusação será feita pelo promotor de Justiça, Luiz Alcântara Costa Andrade.