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30 novos profissionais assumem compromisso de atuarem como conciliadores e mediadores do Judiciário

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O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Fortaleza, localizado no Fórum Clóvis Beviláqua (FCB), recebeu o reforço de 30 novos conciliadores e mediadores judiciais. A cerimônia de assinatura do termo de compromisso dos novos auxiliares da Justiça ocorreu nesta quarta-feira (03/05). Ao todo, o Cejusc da Capital conta, atualmente, com 90 profissionais.

A juíza Sirley Cíntia Pacheco Prudêncio, uma das coordenadoras do Cejusc, destacou a relevância da atividade e desejou boas-vindas durante a solenidade. “Essa é uma função muito importante no Poder Judiciário. O conflito faz parte do nosso dia a dia, é inerente ao ser humano, mas construir pontes para sua solução não é para todos. Hoje, vocês são pontes. Vocês vão ajudar as pessoas a criar as soluções para os seus conflitos. Boa sorte nesta missão e contem sempre com a nossa ajuda”.

A chefe do Cejusc de Fortaleza, Geanne Catunda, explica que os auxiliares da Justiça passaram por quatro semanas de treinamento e agora estão prontos para se tornarem “facilitadores do diálogo, da comunicação e da promoção da paz”. “Eles realizaram uma imersão para conhecer as rotinas de trabalho e todos os processos. A preparação é composta de várias etapas. Foi bem intenso”, disse.

Auxiliares

O advogado e professor, Antônio Ricardo Santos de Abreu, foi um dos conciliadores que assinou o termo de compromisso. De acordo com ele, o operador do Direito tem que conhecer as medidas que o Judiciário oferece para além do processo. “Sempre fui interessado neste tema. É possível oportunizar para as pessoas uma solução de conflito de maneira mais rápida. É muito importante esse trabalho que o Tribunal vem fazendo de transformação, dando conhecimento a população de que ela pode buscar outros meios de solucionar os conflitos. Isso é o futuro”.

A também professora Isabela Fares Matias se inscreveu na intenção de agregar a seus conhecimentos e experiência ao Cejusc Fortaleza. “Trabalho com mediação e conciliação extrajudicial há muitos anos dentro da universidade”. Para ela, a composição “é um caminho pacificador dos conflitos em geral. As pessoas não precisam litigar em algo que a solução, às vezes, está bem na frente delas”.

SAIBA MAIS

Os interessados em atuar nessa função devem ficar atentos aos cursos de formação promovidos pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). Os editais são publicados no Diário da Justiça e divulgados no Portal do TJCE.

Os candidatos deverão possuir mais de 21 anos completos e apresentar, no ato de inscrição do curso, os seguintes comprovantes, sob pena de indeferimento imediato: RG, CPF e comprovante de endereço; diploma de curso de ensino superior concluído há, pelo menos, dois anos, em qualquer área; comprovante do cumprimento das obrigações eleitorais; além de certidões negativas cíveis e criminais.