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Qual o maior sonho de uma criança em acolhimento? Campanha do TJCE convida a transformar singelos desejos em grandes gestos de amor

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Em outubro, enquanto a maioria das crianças sonha em ganhar o brinquedo mais novo, dezenas de meninas e meninos em acolhimento cultivam um desejo bem mais fundamental, que não pode ser visto, nem tocado, apenas sentido: afeto, pertencimento e um lar feliz. Para contar algumas dessas histórias, a Assessoria de Comunicação do TJCE foi até uma das casas de acolhimento em Fortaleza, que exerce cuidados de crianças na faixa etária até 12 anos, para perguntar a elas: “Qual o seu maior sonho?”

 

Foto com imagem de vários brinquedos e uma criança desenhando ao fundo
No Ceará, 60 crianças e adolescentes aguardam a oportunidade de serem recebidos por uma família

 

Entre as respostas escritas pelas mãos das próprias crianças, o pedido de Cecília*, de 10 anos, representou a realidade de muitos abrigados na Casa de Acolhimento V e em outras instituições: o desejo de “ter uma família feliz”. Um sonho que revela o anseio sincero por carinho e segurança, e que também reflete a vontade de Pedro*, de 11 anos, que almeja simplesmente “ter uma casa”. Júlia, de apenas 6 anos, desenha no papel o que a imaginação inocente não consegue expressar por palavras: gostaria de ter uma boneca para cuidar.

 

 

No Estado, 60 crianças e adolescentes aguardam a oportunidade de serem recebidos por uma família. Muitos desses jovens frequentemente são mais velhos, fazem parte de grupos de irmãos ou possuem alguma necessidade específica, o que acaba prolongando sua permanência nas casas de acolhimento. Desse total, 29 deles têm entre 15 e 18 anos; e 18 figuram na faixa etária de 12 a 15 anos. Onze crianças têm entre 9 e 12 anos; e uma tem entre 6 e 9 anos.

 

Foto de uma criança, de costas, escrevendo em uma papel que tem a imagem de uma boneca
Para adotar, é necessário se inscrever no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento. Clique AQUI para saber mais 

 

 

O TJCE, por meio das Varas da Infância e da Juventude, atua de forma contínua para assegurar o direito à convivência familiar e comunitária das crianças e dos adolescentes. Além disso, desenvolve projetos no âmbito do programa de Modernização do Judiciário cearense (Promojud), para tornar a gestão desses casos mais ágil e eficiente, e campanhas de sensibilização sobre a importância de fazer parte do cadastro nacional de adoção. Esse é o caminho legal para quem deseja adotar, e será abordado com detalhes na segunda matéria desta série.

A campanha “Um lar para o meu sonho” também está presente nas redes sociais do Tribunal, sendo um dos esforços para conscientizar e informar sobre todo o suporte oferecido para quem deseja iniciar o processo de adoção. Mostra ainda que é preciso quebrar preconceitos e desmistificar a adoção.

 

Foto da mão de uma criança escrevendo no papel o sonho dela
Para muitas crianças acolhidas o maior desejo é “ter uma família feliz”

 

Interessadas(os) em conhecer mais sobre o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) e os passos para se tornar um(a) habilitada(o) à adoção podem ainda procurar as Varas da Infância e da Juventude ou acessar o guia com o passo a passo para fazer parte da lista, clicando AQUI.

*Nome fictício

Agenda2030 Promojud