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Projeto Esmec Artes: Violonista Manassés se apresenta para membros do Judiciário

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O violonista Manassés de Sousa se apresentou para membros do Poder Judiciário do Ceará e o publico em geral nessa sexta-feira (30/11). A apresentação encerrou as ações do projeto Esmec Artes 2018, que ocorreu durante todo o mês de novembro, com o objetivo de tratar os temas do Direito através de manifestações artísticas, com ênfase na literatura, embora outras áreas também possam ser contempladas, como cinema, teatro, música, entre outros.
“Uma ótima iniciativa. É muito bom estar aqui pela primeira vez, em apresentação para público diferenciado, mas que também conhece a minha música. Sem dúvida, a valorização da arte nesse ambiente humaniza e é sempre muito bem-vinda. É uma iniciativa importante que outras instituições deveriam fazer”, destacou o músico.
Para o diretor da Esmec, desembargador Heráclito Vieira, o projeto visa estabelecer uma relação entre a Escola e a sociedade. “O nosso pensamento, desde o início do nosso trabalho aqui, além de cumprir com a missão institucional da Escola, que é formar magistrados e servidores, foi interagir com a sociedade e a cultura em geral, e as artes fazem da humanidade e do povo local”.
Para o desembargador, é importante a continuidade do projeto em 2019. “Tudo isso parte do princípio de que, quem opera com o Direito, é fundamental ter contato com várias áreas do conhecimento e da produção cultural humana. É uma forma de a Esmec trazer o público de fora para dentro da Instituição. A ideia é que permaneça ano que vem, pois entendemos que as questões culturais e artísticas devem ser tratadas de maneira constante, paralelo às atividades continuadas nas áreas do Direito e da jurisdição, pois torna mais leve o trabalho e tira o profissional da rotina, inserindo em algo lúdico e gratificante.”

ESMEC ARTES
Entre as ações do projeto ocorreu a exposição de fotografias “Na Linha de Frente”, acervo do Museu da Fotografia de Fortaleza com registros de guerra de renomados fotojornalistas brasileiros e a exposição itinerante “Imagens que Ardem”, que registra o período da ditadura militar no Brasil.
Também teve palestras voltadas à literatura, como a “Institución literaria y arte jurídico: la escritura de la Ley”, com o jurista José Calvo González, professor catedrático de teoria e filosofia do Direito da Universidad de Málaga e “La palabra jurídica en exilio en la obra de Alejo Carpentier”, com a professora Maria Pina Fersini, doutora em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad de Málaga y la Universidad de Florencia. Teve ainda a exibição do filme “O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto”, dirigido pelo cineasta cearense Rosemberg Cariry, além de apresentação de peça infantil de teatro.