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Ideias: Virtudes e vícios

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23.10.2010 Opinião
Juiz de Direito produz livro sob o título de “Controle das Eleições”. Matéria de uma atualidade marcante para o momento presente. Gama de conhecimentos numa demarcação de acendrado bom senso. O autor da obra em comento é Marcelo Roseno de Oliveira, atual presidente da Associação Cearense de Magistrados. Visão aprimorada das virtudes e vícios do modelo constitucional brasileiro. Lições bem definidas para a prática lídima do direito que nos ampara nas fronteiras de uma sociedade democrática. Marcelo Roseno sintetiza, em livro, os objetivos legais do sistema de controle das eleições. Forma sublime de priorizar os aspectos de inteireza da legislação que ampara a Justiça Eleitoral brasileira. Evolução e sistematização num complexo doutrinário de rara maestria. Captação de um juiz realmente interessado no fiel exercício das funções judicantes setorizadas na polêmica área do eleitoral. “Controle das Eleições” é livro que tem essência e luz própria de um raciocínio inteligente. Lucidez a serviço da Justiça. Mostra louvável da simplicidade que pode e deve existir no território da competência do Poder Judiciário. Uso maduro da sua capacidade de observador da verdadeira “saúde das democracias”, como tão bem ressaltou José Ortega Y Gasset na obra “A Rebelião das Massas”. Marcelo sintetiza ética, bom senso e harmonia no seu texto do “Controle das Eleições” e o faz de forma primorosa respeitando os limites do leitor a quem convida, espontaneamente, a raciocinar em conjunto com os seus bem colocados pontos de vista. Juiz jovem e professor de Direito num recado firme, educado e essencialmente ético para dizer o legal, o correto, sem ferir melindres. As virtudes e vícios do modelo constitucional numa análise para juristas e leigos que intentem conhecer os caminhos da Justiça. A Editora Fórum abrigou um autor de rara sensibilidade para luzir na senda do Direito Eleitoral. O escritor presta excelente serviço à democracia como um todo de convivência social e moral para a harmonização da própria política de costumes de um povo essencialmente bom, numa luta didática pela estabilidade democrática ao discorrer sobre o natural “Controle das Eleições”.
Paulo Eduardo Mendes – jornalista