Encerrada a primeira etapa da transição da Presidência do Tribunal de Justiça do Ceará
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- 17-11-2020
A equipe de transição da Presidência do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) encerrou, nesta segunda-feira (16/11), a primeira etapa de reuniões setoriais e temáticas focadas na coleta de informações a serem utilizadas na confecção de um diagnóstico situacional. Os dados servirão de alicerce para o planejamento dos projetos e das ações a serem desenvolvidos durante a gestão 2021-2023.
A etapa teve início no dia 26 de outubro, tendo sido conduzida pela presidente designada para gerir o Poder Judiciário do Estado do Ceará durante o próximo biênio, desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, que contou com a contribuição dos juízes Joriza Magalhães Pinheiro, Ricardo Alexandre Costa e Emílio de Medeiros Viana, os quais auxiliarão a próxima gestão do TJCE. Dentro do espírito colaborativo que permeia todo o processo de transição, a etapa também teve a participação dos superintendentes e dos respectivos secretários que integram a atual gestão.
De acordo com a futura presidente e atual vice-presidente do TJCE, “essas reuniões setoriais auxiliam na realização do diagnóstico de eventuais pontos frágeis e na identificação das oportunidades de melhoria dentro de cada unidade organizacional do Poder Judiciário do Estado do Ceará”.
Em sintonia com a desembargadora, a equipe está atuando no sentido de o Poder Judiciário agir cada vez mais em benefício daqueles que buscam a solução para o conflito. “Estamos trabalhando o olhar ao magistrado, ao servidor, ao colaborador, sem esquecer o jurisdicionado, que aguarda tanto o resultado da sua demanda.”
Segundo a coordenadora da equipe de Transição da Presidência, juíza Joriza Pinheiro, a primeira etapa tem a finalidade de fazer o diagnóstico de cada setor: “É uma experiência muito rica, porque, além da apresentação inicial que cada gestor faz, há a possibilidade de se fazer perguntas e de se trocar ideias”, destaca.
O desenvolvimento ocorrerá na segunda etapa, entre os dias 27 e 28 de novembro, quando haverá uma imersão da futura equipe para a elaboração do portfólio de projetos da próxima gestão, em alinhamento ao Plano Estratégico do TJCE 2030. Entre os eixos, estão garantidos: atendimento acessível, acolhedor e resolutivo à sociedade; promoção da celeridade, sem descuidar da qualidade; intensificação da comunicação externa (sociedade, sistema de Justiça, Executivo, Legislativo e imprensa) e interna (servidores e magistrados); e fortalecimento das soluções consensuais de conflitos.
As ações dar-se-ão por meio da “melhor gestão dos recursos; capacitação de servidores e magistrados; fortalecimento da governança; investimento em meios tecnológicos, inteligência artificial e segurança de dados; e aperfeiçoamento dos processos internos. Com certeza, vamos aprimorar o Sistema de Juizados Especiais, investir na Justiça Criminal e no tratamento mais racional das demandas em massa e repetitivas”, afirma a juíza Joriza Pinheiro.
Na terceira etapa (dezembro de 2020 e janeiro de 2021), haverá o detalhamento da execução dos projetos que serão priorizados na próxima gestão. “Dividimos a transição em três etapas para que, no primeiro dia de trabalho da próxima gestão, as coisas já comecem a acontecer. É um plano bem feito, com diagnóstico, fase de elaboração e detalhamento dos projetos. Teremos um olhar voltado à produtividade, mas em paralelo com a qualidade. Eficiência é ter mais agilidade e qualidade, além de atendimento inicial mais acolhedor e empático até a solução definitiva do conflito,” reforça a coordenadora.
Nesta segunda-feira, foram apresentados o Núcleo de Produtividade Remota (juiz Alexandre Santos Bezerra Sá), Orçamento e Promojud (secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Mendes). Também participaram da reunião o superintendente da Área Judiciária, Nilsiton Aragão, o secretário de Finanças, Marcus Coelho, e os servidores da Vice-Presidência, Daniel Teles, Rodrigo Xenofonte e Gerda Monteiro.