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Concluídos depoimentos das testemunhas de acusação da morte da estudante Nádia Brito

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A 4ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua concluiu em audiência, na manhã desta quarta-feira (04/11), a fase de depoimentos das testemunhas de acusação no processo que investiga a morte da universitária Francisca Nádia Brito. Ela foi atingida por um tiro, que teria saído da arma do policial militar Francisco Carlos Barbosa, após briga entre torcidas nas proximidades da Universidade Estadual do Ceará (Uece), no último mês de abril.
O juiz titular da 4ª Vara do Júri, José Barreto de Carvalho Filho, informou que concluirá a instrução processual no próximo dia 16 de dezembro, oportunidade em que serão colhidos os depoimentos das seis testemunhas de defesa e o interrogatório do réu. A audiência acontecerá às 9h30.
Quem encerrou o depoimento das oito testemunhas arroladas pelo Ministério Público foi a cobradora da van E. C. L. Em seu depoimento, ela confirmou a versão das outras testemunhas de que o policial, após iniciado o apedrejamento da topic, disparou por três vezes com a arma apontada para a praça, de onde partiam as pedradas. Um destes disparos atingiu fatalmente a universitária Nádia Brito.
C. contou, na presença do juiz José Barreto de Carvalho Filho, do promotor de Justiça Alcides Jorge Evangelista, do assistente de acusação João Marcelo Pedrosa e do advogado do reú, Michel Rayol, que alguns passageiros, inclusive o policial, saíram feridos pelos estilhaços de vidros das janelas do veículo.
Ela justificou que o motorista não diminuiu a velocidade do veículo, até porque havia muitos passageiros, o que impossibilitava o carro de trafegar em alta velocidade. Ainda segundo C, o motorista seguiu viagem depois do ocorrido porque ficaram todos temerosos de um ataque ainda mais forte por parte dos vândalos. Após o tumulto, muitos passageiros agradeceram a atitude do policial em ter revidado o ataque, sem saber que uma pessoa inocente tinha sido baleada.