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Cejai debate programa de apadrinhamento com diretores de instituições de acolhimento

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A Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (Cejai) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) apresentou e debateu com 31 representantes de instituições de acolhimento, entre diretores e equipes técnicas, o “Programa de Apadrinhamento de Crianças e Adolescentes Acolhidos”. O encontro foi conduzido pela presidente da Cejai, desembargadora Vilauba Fausto Lopes.
A magistrada agradeceu a presença de todos e destacou a relevância do trabalho em equipe visando buscar melhorias para a infância e juventude. “Tenho respeito e muito orgulho do trabalho que cada um de vocês desenvolve, da dedicação, do empenho, disponibilidade e sensibilidade que têm com a causa. Saibam que não estão sozinhos. Estamos todos juntos e unidos. Esse encontro não se encerra hoje”, afirmou.
Na ocasião, o promotor de Justiça da Infância e Juventude e coordenador do projeto, Dairton Oliveira, apresentou os detalhes do programa e disse que o objetivo é incentivar o aumento do número de padrinhos. “Percebemos que caiu muito a busca de padrinhos nas instituições. Em algumas, eles existem, mas não estão regularizados. Queremos que as instituições fomentem essa regulamentação e incentivem o programa”, explicou ao ressaltar que agora espera que o resultado seja produtivo com o crescimento de voluntários.
Presente ao encontro, a juíza titular da 3ª Vara da Infância e Juventude do Fórum Clóvis Beviláqua, Alda Maria Holanda, destacou que “a reunião foi muito produtiva, pois esclareceu para os diretores dos abrigos a importância do apadrinhamento e como eles podem colaborar para a efetividade da iniciativa”.
Luiza Helena dos Santos, diretora do abrigo Tia Júlia, que conta atualmente com 62 crianças institucionalizadas, também elogiou: “Uma reunião produtiva, na qual pudemos esclarecer nossas dúvidas com relação ao projeto. A presença da desembargadora mostra a sua vontade de caminhar conosco, de acertar e de saber as nossas opiniões. O apadrinhamento é um programa interessante, que ajuda muito as crianças, por isso é importante que cresça e se desenvolva”, reconheceu.
APADRINHAMENTO
O apadrinhamento pode ser afetivo, financeiro e prestação de serviços. Para apadrinhar uma criança é preciso ter acima de 25 anos de idade, independentemente do estado civil; residir na comarca onde o programa é implantado e não responder criminalmente a inquérito ou processo judicial. Mais informações por meio do e-mail: apadrinhamento@tjce.jus.br ou 3278.1062/7684.