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Acusado de crime passional vai a Júri popular

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Joaquim Erisvaldo Pinheiro, acusado por um crime passional vai ser levado a júri popular pelo 1º Tribunal do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua. Ele será julgado nesta quinta-feira (09/07), às 13h30, pelo assassinato de sua mulher, Hilda Maria Pinheiro, em março de 1996, na Comunidade Riacho Doce, periferia de Fortaleza.
Pelo que consta na denúncia oferecida pelo Ministério Público, o crime teria sido cometido por ciúmes. Na manhã do dia 2 de março de 1996, o réu havia dito à mulher do seu cunhado que estava sendo traído e que por este motivo mataria a esposa e cometeria suicídio.
Conforme o prometido, na noite do mesmo dia, no barraco em que morava na favela Riacho Doce, bairro Passaré, Joaquim desferiu vários golpes de faca em Hilda, deixou a arma encravada no olho direito da mulher e fugiu. Passou pela casa do seu cunhado para deixar alguns documentos e comunicou o acontecido, antes de subir em um poste e se agarrar aos fios de eletricidade. O choque não foi suficiente para matá-lo. Após ter fracassado na tentativa de suicídio, ele fugiu, tomando rumo desconhecido.
O acusado foi capturado no dia 10 de março, deste ano, em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde foi morar depois do crime. Inicialmente, foi recolhido ao Centro Prisional São Cristóvão, naquela capital, sendo transferido em seguida para o Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira, em Fortaleza.
O réu será defendido pela advogada Sheila Sobreira. A acusação será feita pelo promotor de Justiça, Francisco Marques Lima, e o julgamento será presidido pelo juiz titular da 1ª Vara do Júri, Francisco Mauro Ferreira Liberato.