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Acusado da morte de Alanis confessa crime e defesa pede exame de sanidade mental

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A 2ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua encerrou, por volta das 17h30 desta sexta-feira (26/03), a fase de instrução criminal do processo que investiga o crime de homicídio, estupro e ocultação de cadáver, cometido contra a menina Alanis Maria Laurindo Oliveira, em janeiro deste ano, no bairro Conjunto Ceará.
O acusado, Antônio Carlos dos Santos Xavier, foi o último a ser ouvido na audiência que teve início às 8 horas. Ele confessou ter praticado o crime, negando apenas que tenha tido a intenção de ocultar o corpo da criança.
Antes do réu, já haviam sido ouvidas as oito testemunhas arroladas pela acusação, representada pela promotora de Justiça Alice Iracema Melo Aragão e pelo assistente de acusação, advogado Marcelo Sobral.
Ao final da audiência, a defesa do acusado, representada pelo advogado Romeu Aurélio Ferreira, requereu a instauração de incidente de sanidade mental, solicitando a realização de perícia médica e psicológica para avaliar a hipótese de inimputabilidade do réu.
O juiz fixou o prazo de três dias para o Ministério Público, seguido de igual prazo para o assistente de acusação, se manifestarem a respeito do pedido da defesa. Após esse prazo, o magistrado decidirá pelo deferimento ou não do pedido.
Antônio Carlos dos Santos Xavier é acusado de ter raptado, estuprado e matado a menina Alanis Maria Laurindo, de cinco anos, no último dia 7 de janeiro. A criança estava com os pais em uma igreja do bairro Conjunto Ceará, de onde foi levada. No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado em um matagal no bairro Antônio Bezerra. O crime chocou a sociedade cearense e teve repercussão nacional.