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A pedido da defesa, julgamento de “Joãozinho Catanã” é adiado para próxima quinta-feira

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O julgamento do policial militar João Augusto da Silva Filho, também conhecido como ?Joãozinho Catanã?, agendado para hoje (11/03), foi remarcado para a próxima quinta-feira (18/03), às 14 horas. O adiamento foi pedido pelo advogado de defesa, Fábio de Deus, que apresentou um atestado médico, alegando estar com conjuntivite.
Caso o advogado não compareça à sessão marcada para a próxima semana, o juiz titular da 3ª Vara do Júri, José de Castro Andrade, indicou o defensor público João Irton Veloso Frota para patrocinar a defesa do réu.
João Augusto da Silva Filho é acusado de matar Francisco Clábio de Assunção, em 26 de julho de 2004, na rua Monsenhor Hipólito Brasil, no bairro Henrique Jorge, em Fortaleza. Ele responderá por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e utilização de recurso que tornou impossível a defesa da vítima.
A investigação policial aponta que, no dia do crime, por volta das 22 horas, Francisco Clábio estava em casa, assistindo a um programa de televisão na companhia da mãe, quando um homem vestindo farda da Polícia Militar desceu da moto e, sem dizer nenhuma palavra, entrou na casa e efetuou vários disparos contra a vítima, que faleceu no local. Após o crime, o acusado fugiu.
Segundo a denúncia do Ministério Público, ?Joãozinho Catanã? era conhecido no bairro por executar criminosos e teria matado Francisco Clábio porque era conhecido como usuário de drogas e praticava roubos na região. O acusado nega a autoria do homicídio.
?Joãozinho Catanã? já foi julgado e condenado, no dia 30 de junho de 2009, a 20 anos e seis meses de reclusão em regime inicialmente fechado, por formação de quadrilha e pelo assassinato de Lucivando Borges de Queiroz, o “Bodó”, em fevereiro de 2007, no bairro Otávio Bonfim. Atualmente, ele está preso no Presídio Militar, localizado no 5º Batalhão da Polícia Militar.