”Corregedoria Mais Perto” fortalece laços com a Justiça no Interior e leva escuta ativa a Canindé, Caridade e Boa Viagem
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- 24-09-2025
Com o propósito de ouvir, orientar e construir pontes, a Corregedoria-Geral da Justiça do Ceará (CGJ-CE) realizou, nesta terça e quarta-feira (23 e 24/09), mais uma etapa do Programa “Corregedoria Mais Perto”. A iniciativa percorreu comarcas da 13ª Zona Judiciária – Canindé, Caridade e Boa Viagem –, reunindo magistradas(os), servidoras(es), notárias(os), registradoras(es) e gestoras(es) para um momento de escuta ativa, diálogo franco e fortalecimento da cultura colaborativa no Judiciário cearense.
A agenda teve início na manhã do dia 23, no Fórum Dr. Gerôncio Brígido Neto, em Canindé, onde a corregedora-geral, desembargadora Marlúcia de Araújo Bezerra, acompanhada dos juízes corregedores auxiliares, foi recebida por magistrados e equipes locais. À tarde, a visita seguiu para o Fórum Desembargador Carlos Facundo, em Caridade. Já nesta quarta-feira (24), a comitiva concluiu a programação no Fórum Desembargador Júlio Carlos de Miranda Bezerra, em Boa Viagem.
Mais do que visitas institucionais, o programa busca aproximação e escuta das necessidades locais, criando um espaço seguro para troca de experiências, identificação de desafios e apresentação de boas práticas que contribuam para aprimorar a prestação jurisdicional em todo o Estado.
Durante o encontro em Canindé, a corregedora-geral destacou que o programa estabelece um cronograma de visitas às comarcas com o objetivo de conhecer de perto as necessidades locais e reforçar uma gestão humanizada. Para ela, humanizar é mais do que oferecer boas condições de trabalho: é criar vínculos verdadeiros, promover escuta, acolhimento e oportunidades. “Por trás de qualquer indicador de performance existe um ser humano, com histórias, sonhos, famílias e lutas”, frisou.
DIÁLOGO ABERTO É FUNDAMENTAL
A presença da Corregedoria nas unidades também fortaleceu o sentimento de pertencimento entre magistradas(os) e servidoras(es). O juiz do Juizado Auxiliar da 13ª Zona Judiciária de Canindé, Bruno Araújo Massoud, avaliou que o encontro foi extremamente proveitoso. Segundo ele, a reunião oportunizou sanar dúvidas, compartilhar boas práticas e abrir novos horizontes de possibilidades. “Senti-me abraçado pela Corregedoria diante desse desejo de auxiliar e de considerar as necessidades da Comarca.”

O impacto também foi sentido pelas equipes técnicas. O diretor de secretaria da 2ª Vara Cível de Canindé, Wellington Carvalho de Andrade, afirmou que a aproximação mudou a rotina da unidade. Antes da visita, havia dificuldades em fluxos processuais e dúvidas sobre procedimentos. Com a presença da Corregedoria, explicou, houve escuta atenta, registro das questões e orientações que facilitaram a resolução de diversas problemáticas. Para ele, a proximidade fortalece a confiança e mostra que diálogo e apoio técnico podem transformar o trabalho das unidades.
Na Comarca de Boa Viagem, a juíza da 2ª Vara Cível, Dayana Tavares reforçou que contato direto possibilita expor demandas reais, compartilhar dificuldades e apontar aspectos que necessitam de maior atenção. Ela avaliou que o diálogo aberto é essencial para transformar sugestões em medidas concretas, garantindo não apenas melhor funcionamento interno, mas também um serviço mais eficiente e próximo das necessidades da sociedade.
O PROGRAMA
Instituído pela Portaria nº 16/2025/CGJ-CE, o programa consiste na realização periódica de visitas orientadoras às unidades judiciais e extrajudiciais do Estado. Durante os encontros, são colhidas críticas, sugestões e propostas, sistematizadas em relatórios disponibilizados no site da Corregedoria. A iniciativa já percorreu diferentes regiões do Ceará, consolidando uma atuação mais próxima, pedagógica e colaborativa.

A Corregedoria-Geral da Justiça é o órgão responsável por orientar e fiscalizar os serviços judiciais e extrajudiciais no Ceará. Por meio de processos administrativos, avaliação de desempenho e acompanhamento contínuo, garante o aprimoramento dos serviços prestados à sociedade e o bom funcionamento do Judiciário cearense.



