
Aplicação da Lei Maria da Penha é tema de palestra no Fórum Clóvis Beviláqua
- 632 Visualizações
- 27-09-2013
Os assistidos pelo Núcleo de Atendimento ao Homem Autor de Violência Doméstica contra a Mulher (Nuah) participaram, nesta sexta-feira (27/09), de oficina socioeducativa sobre a Lei Maria da Penha no Fórum Clóvis Beviláqua. O encontro foi conduzido pela coordenadora do Projeto “Fábrica Escola” e professora do Curso de Direito da Universidade de Fortaleza (Unifor), Ruth Leite Vieira.
Na ocasião, os participantes contaram experiências relacionadas à violência doméstica. Já a palestrante explicou a necessidade de aplicação da Lei Maria da Penha para proteger mulheres vitimas de agressão. “Poder transmitir uma mensagem é muito gratificante. Ainda mais para esse público [os assistidos pelo Nuah], que precisa de muita atenção”, disse Ruth Vieira.
O segurança W.C.S. destacou a oficina como uma oportunidade de mudar conceitos. “Percebemos que, a partir do momento em que você assume os erros, fica mais fácil dar a volta por cima”. Já o entregador J.F.M.P. afirmou que a palestra foi “interessante para refletirmos sobre o desrespeito às mulheres”.
NUAH
O Nuah é um projeto da Vara de Penas Alternativas de Fortaleza, em parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus) e o Ministério da Justiça.
Os assistidos são encaminhados pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital para serem atendidos por psicólogos, assistentes sociais e advogados do Núcleo. Realizadas mensalmente, as oficinas socioeducativas se destinam aos participantes sem disponibilidade de tempo para receber esse atendimento.
FÁBRICA ESCOLA
O “Fábrica Escola” oferece oportunidades de reinserção social a apenados. Por meio de convênios com instituições públicas e privadas, são desenvolvidas atividades de educação e capacitação profissional, além de assistência médica, psicológica e jurídica.
O trabalho é feito em conjunto pelo Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Universidade Estadual do Ceará (Uece), Associação Cearense de Magistrados (ACM), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Fundação Deusmar Queirós e Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Ceará (OAB-CE).