TJCE comemora Dia de Conciliadoras(es) e Mediadoras(es) com homenagens e curso sobre saúde mental
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- 29-08-2025
O Poder Judiciário cearense, por meio da Seção de Capacitação do Fórum Clóvis Beviláqua e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) realizou, nesta sexta-feira (29/08), evento em comemoração ao Dia das(os) Conciliadoras(es) e Mediadoras(es) Judiciais. A iniciativa integrou a programação da 4ª Semana de Homenagens às(aos) Conciliadoras(es) e Mediadoras(es) Judiciais. A ação marcou a data comemorada em 26 de agosto, dedicada às(aos) profissionais que atuam na promoção do diálogo, na pacificação social e na humanização do Sistema de Justiça.
Com o tema “Cuidar de quem promove a paz é fazer justiça”, o encontro ocorreu no Espaço de Convivência das Servidoras e dos Servidores, no Fórum Clóvis Beviláqua, onde conciliadoras(es) e mediadoras(es) foram homenageadas(os) pela contribuição ao fortalecimento da cultura de paz no Judiciário. O momento contou com a participação de servidoras(es) e magistradas(os), que ressaltaram a relevância do trabalho desenvolvido por profissionais da conciliação e mediação.
Na ocasião, o desembargador Francisco Lucídio de Queiroz Júnior, supervisor do Nupemec, destacou que a atuação dos profissionais é fundamental para dar efetividade à Justiça. “O trabalho que é feito diariamente por vocês, conciliadores e mediadores, é que resulta na solução do problema que está por trás da assinatura de uma magistrada e um magistrado em uma sentença. Vocês fazem a diferença na vida de muitas pessoas. O dia 26 é o dia que foi estabelecido, mas, vocês que fazem as conciliações e mediações, se sintam muito importantes em todos os dias”, frisou.
Já o juiz Edson Feitosa dos Santos Filho, coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) Fortaleza, ressaltou a importância da serenidade e da escuta ativa pelas(os) profissionais. “Todo dia é dia da gente apaziguar os ânimos e ter uma comunicação não-violenta com o próximo. Quando vocês fazem um acordo em que ambos ficam satisfeitos, melhora a vida das pessoas, porque é um problema a menos na vida de cada um. Agradeço o empenho e o trabalho profissional que cada um desempenha.”

O desembargador aposentado e conciliador José Lopes de Araújo também enalteceu o valor humano dessa atuação. “A conciliação sempre me fascinou. Vejo a minha contribuição para a paz entre as partes e para a humanização do Sistema de Justiça. Com isso, as pessoas se sentem ouvidas e acolhidas. Assumimos o compromisso de reduzir os conflitos e, para além disso, a conciliação permite a celeridade processual.”
Para os próprios conciliadores e mediadores, a data representa reconhecimento e valorização. O mediador Wilson Neto, do Cejusc Fortaleza, reforçou o papel de facilitador. “O principal papel do mediador é colaborar com a comunicação e a busca de cultura de paz, proporcionando celeridade processual e protagonismo das partes.”
A mediadora Layra Lima enfatizou a realização pessoal com a função. “O mediador tem um papel primordial ao auxiliar na resolução dos conflitos de forma menos desgastante, através do diálogo e da comunicação não violenta. Amo contribuir para a celeridade processual e para a cultura de paz.”
O evento também contou com a realização do curso “Estratégias de autocuidado para ter mais saúde mental”, conduzido pelo servidor Áthila Campos Girão, que trouxe reflexões práticas sobre qualidade de vida e bem-estar no exercício profissional.
Homenagem Cejusc de Senador Pompeu
Em alusão à data, o Cejusc da Comarca de Senador Pompeu homenageou as mediadoras judiciais Ingrid Miranda Rabêlo Brito e Jamila Candido Neves Silva Monteiro, reconhecendo a dedicação e o profissionalismo com que atuam nas audiências da unidade.
O trabalho delas tem contribuído para a pacificação social e para a redução da judicialização, possibilitando soluções céleres e efetivas. Entre os casos de maior impacto, estão processos que tramitavam e resultaram em acordos sob a condução das mediadoras.
Diariamente, as profissionais conseguem com sensibilidade e técnicas adequadas, restabelecer a comunicação, favorecer pedidos de desculpas, promover o respeito mútuo e alcançar acordos que encerraram litígios de longa duração.




