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Julgamento de proprietário de pousada acusado de homicídio é adiado

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O julgamento de Rubens Rômulo Pereira da Silva, que estava agendado para ocorrer nesta quinta-feira (31/03), foi adiado porque a Comarca de Imperatriz novamente não intimou, em tempo hábil, o acusado, que mora no Maranhão. A nova data ainda será definida pela 1ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua.
O crime ocorreu no dia 25 de dezembro de 2003, na pousada de propriedade do réu. Segundo a denúncia do Ministério Público estadual, dias antes do crime, um policial militar, que estava hospedado no estabelecimento, teve o celular furtado. O hóspede exigiu receber o aparelho de volta ou um novo, em até três dias.
Uma funcionária da pousada informou que, no dia do furto, Roberto Mesquita havia entrado no local, pedindo para usar o banheiro. Quando saiu, segundo informou, ele estava com o celular.
O dono da pousada foi à casa de Roberto Mesquita, que confirmou o furto e exigiu R$ 25,00 para devolver o aparelho. O acusado pagou o valor e devolveu o celular ao hóspede.
Dias depois, Roberto Mesquita voltou à pousada, gritando e chamando Rubens Rômulo de ?caboeta?. De acordo com a versão do réu, a vítima sacou uma arma e ameaçou matar todas as pessoas que estavam na pousada. Após breve discussão, os dois travaram luta corporal. O acusado, então, pegou a arma de Roberto Mesquita e efetuou os disparos, atingindo mortalmente a vítima. Rubens Rômulo afirmou ter atirado para se defender.