Promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a quarta edição do Fórum Permanente de Auditoria do Poder Judiciário teve início, nessa quarta-feira (30/07), com o objetivo de debater temas relacionados à atividade de auditoria, além de difundir as melhores práticas adotadas pelos órgãos públicos.

No primeiro dia de programação, o juiz Alexandre Sá, secretário de Auditoria Interna do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), proferiu palestra sobre o tema “Limites da atuação da Auditoria Interna e da Corregedoria na avaliação da gestão da área-fim dos tribunais”. Participam também presencialmente do evento, a secretária de Auditoria adjunta, Juliana Alves, e a gerente de Auditoria, Cinara Castro.

O magistrado falou sobre o funcionamento da Auditoria no âmbito do TJCE, sobre o modelo de três linhas e sobre as possibilidades e os limites da atuação da auditoria no âmbito da área administrativa da atividade-fim do Poder Judiciário.

O juiz explicou que “no âmbito administrativo relacionado à área-fim, objeto do presente fórum do CNJ, enquanto a auditoria tem por objetivo examinar e avaliar a adequação e a eficácia da governança, dos riscos e do controle interno, a corregedoria pode, dentre outras atribuições, fiscalizar e inspecionar essas questões. Há diferenças hierárquicas, metodológicas e finalísticas muito claras. Cada órgão atua dentro de sua atribuição, com um olhar próprio, mas somando esforços para a melhoria do Poder Judiciário.”

O Fórum continua nestas quinta e sexta-feira, no auditório do CNJ, em Brasília, com palestras sobre a importância e o impacto da auditoria na gestão, limites de atuação, planejamento estratégico e uso de ferramentas de tecnologia na auditoria interna. O evento também conta com espaços como mesas redondas e apresentação de estudos de caso sobre experiências dos tribunais na realização de auditorias e sobre o caminho para a qualidade na auditoria interna.