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CNJ vai ajudar a reconstruir Poder Judiciário do Haiti

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08.04.2010 nacional
Responsável por controlar a atividade judicial no Brasil, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou ontem (7) que irá assumir uma tarefa nada convencional: reconstruir o Judiciário do Haiti, país devastado por um terremoto de magnitude sete, ocorrido em 12 de janeiro.
Neste sábado (10), uma missão do CNJ deve viajar ao Haiti, onde permanecerá até o dia 15. A viagem vai servir para os conselheiros do órgão na avaliação da situação do Judiciário local, tanto na capital, Porto Príncipe, quanto no interior. O desmoronamento de construções provocado pelo tremor fez cerca de 150 mil vítimas e deixou um milhão de desabrigados.
NOVO CADASTRO
?O CNJ poderá contribuir com a construção de um novo cadastro do Judiciário, já que grande parte dos registros foi perdida no terremoto. O Conselho também poderá emprestar o know how em conciliação para ajudar na mediação dos conflitos antes da judicialização, ajudar na capacitação e formação dos magistrados e na formação de um Cadastro de Adoção para os órfãos do Haiti?, diz a nota divulgada pelo conselho.
A ajuda ao Judiciário haitiano foi oferecida ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim (foto), logo após a tragédia, em ofício encaminhado pelo presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes. O conselheiro Paulo Tamburini, o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Marivaldo Dantas, e o diretor-geral do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ataíde Fontoura Filho, foram escalados para a missão.